Éden defende participação de Wagner nas eleições do PT

O presidente do PT da Bahia, Éden Valadares, defendeu a participação do senador Jaques Wagner no Processo de Eleição Direta (PED) para a presidência do partido, que será realizada no dia 6 de julho deste ano. Éden destacou que o senador é sempre procurado e consultado por políticos e pela militância por sua habilidade em construir concordância de ideias.

Leia Também:

Enxurrada de pré-candidaturas revela racha no PT da Bahia

Jerônimo prega unidade em eleição interna do PT e vice da Alba

Articulação de Esquerda lança candidato à presidência do PT baiano

PT: CNB constrói unidade em torno de chapa em Salvador

“O senador conversou comigo, várias vezes, e sei que está conversando com muita gente porque todo mundo está dialogando com todo mundo. Isso é mais do que natural no PT. A participação do senador é mais do que legítima e bem-vinda, é fundamental. Assim como das bancadas de deputados, dos dirigentes das correntes, das lideranças políticas do partido, todos estamos conversando e não seria diferente com o senador”, afirmou o presidente estadual do PT Bahia nesta quarta-feira, 7.Éden reforçou que a opinião do senador, que também foi o primeiro presidente do PT estadual, é fundamental na eleição para a escolha do próximo presidente do partido. “Jaques Wagner é nossa principal referência, maior liderança do PT, nosso primeiro presidente, ministro, governador, senador, e é procurado pela militância do partido para dialogar e achar um caminho. Ouvir e dar sua opinião. Isso é importante. Wagner defende a renovação e ajuda a construir consensos.”Para o presidente do PT Bahia, o processo da eleição interna tem sido pautado por uma grande concordância de ideias e objetivos das diversas correntes internas. “Na minha opinião, há mais pontos de convergência do que de divergência. Isso é importante destacar. Aproximar a direção estadual dos territórios e da vida dos diretórios municipais, ampliar as bancadas do PT na Câmara e na ALBA para fortalecer a luta dos movimentos sociais e da classe trabalhadora, reeleger Jerônimo e ampliar a votação de Lula na Bahia, tem muito acordo nestes pontos. Então estou otimista que faremos não só o maior como o melhor processo de eleição interna do PT”, concluiu.Ala desafia indicação de WagnerUma ala do PT baiano resistente ao nome do militante do Movimento Sem Terra (MST), Tássio Brito, apresentado por Jaques Wagner, decidiu montar uma nova chapa para enfrentá-lo na disputa interna pelo comando da sigla.O candidato apresentado pelo congressista baiano desagradou cinco das principais tendências internas da sigla – Democracia Socialista, Construindo um Novo Brasil, Movimento PT, Resistência Socialista e Coletivo Avante – que firmaram compromisso nesta quarta-feira, 30, para a construção de diretrizes com foco na independência da legenda.“Vamos construir o PED como instrumento de diálogo, de debate político e de afirmação de compromisso com a estabilidade política do PT”, diz a nota.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.