Natal: trabalhadores da saúde denunciam atrasos no pagamento do piso 

Acontece nesta quinta (19) mais uma paralisação dos trabalhadores da saúde de Natal que estão com o pagamento dos retroativos do piso da enfermagem em atraso há um ano. Organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN), a manifestação teve início às 9 horas em frente a Secretaria Municipal de Saúde de Natal e cobra pela garantia de direitos da categoria.

Segundo o sindicato, a gestão do prefeito Álvaro Dias têm “enrolado” os trabalhadores e atrasando o cumprimento das obrigações trabalhistas. A categoria alega também que os direitos dos servidores estão sendo desrespeitados de maneira recorrente.

Erica Galvão, diretora do Sindsaúde, explicou que a categoria vem cobrando e fazendo visitas a SMS e nenhum encaminhamento é feito diante disso. Além disso, a diretora também denunciou truculências do chefe de executivo com os trabalhadores da saúde. 

“O Sindsaúde/RN vem cobrando, fazendo visitas à SMS e nenhum encaminhamento é feito. Por isso, vamos para rua exigir nossos direitos e denunciar também a prática truculenta que o prefeito vem promovendo contra a categoria, utilizando a justiça para nos silenciar. Até quando seremos impedidos de lutar? Chega de criminalizar a nossa luta! Chega de enrolação!”, afirmou Érica Galvão, diretora do sindicato.

Com o ato, os trabalhadores também pretendem chamar a atenção para outras questões que, segundo a categoria, estão sendo negligenciadas pela administração municipal.

Outras manifestações 

No último dia (4) os trabalhadores da saúde também se reuniram em um ato, mas dessa vez para denunciar o abandono das unidades de saúde em Natal. Organizado pelo sindicato, a manifestação ocorreu próximo à Unidade de Saúde da Família (USF) do Potengi, na Zona Norte da cidade, e foi motivada por uma série de problemas críticos.

O principal foco das denúncias é a precariedade das condições estruturais das unidades de saúde. Segundo o Sindsaúde, as instalações apresentam sérios problemas, como excesso de mofo, fiações elétricas expostas, umidade, cadeiras quebradas, salas interditadas e acúmulo de entulho.

Entre as unidades em situação mais alarmante estão as do Santarém, África, Parque das Dunas, Pompeia e Gramoré, que tiveram várias salas interditadas pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren). A situação é igualmente grave nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Pajuçara e Potengi, no Centro Clínico Norte 2, e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Alto da Torre, Potengi e Redinha, todas localizadas na Zona Norte de Natal.

Leia a matéria completa: Ato denuncia abandono nas unidades municipais de saúde de Natal

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