Suspeito de duplo homicídio em Parnamirim é preso em Natal; crime teria sido motivado por ciúmes

A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira 22, um homem de 29 anos suspeito de assassinar duas pessoas dentro de um carro na Avenida Olavo Montenegro, em Parnamirim, na Grande Natal. A prisão ocorreu no bairro Neópolis, zona sul de Natal, e foi realizada por agentes da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Parnamirim.

O crime ocorreu na noite de 12 de maio. As vítimas foram identificadas como Jordan Matheus Leite de Castro, também de 29 anos, que morreu no local, e Mariana Emily de Souza, de 24 anos, que ainda foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito mantinha um relacionamento com a ex-companheira de Jordan. As investigações indicam que ele teria cometido o crime por ciúmes, tirando a vida de Jordan e também de Mariana.

Durante a operação de captura, o investigado tentou fugir pelos fundos da residência e chegou a jogar seu telefone celular na casa vizinha, em uma tentativa de eliminar possíveis provas. O aparelho, no entanto, foi recuperado e apreendido pelos policiais. Contra ele havia um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça.

Detalhes do crime

Segundo a polícia, o casal estava dentro de um veículo que foi alvejado por disparos de arma de fogo na Avenida Olavo Montenegro, entre os bairros Parque das Nações (Coophab) e Nova Parnamirim.

Testemunhas relataram que, mesmo após os tiros, o carro continuou trafegando lentamente com o pisca-alerta ligado. Em um determinado ponto, Mariana conseguiu sair do veículo e pedir ajuda. Ainda consciente, ela informou que o crime teria sido motivado por razões passionais, informação que passou a nortear as investigações.

Outras testemunhas disseram que os disparos partiram de um carro branco, que emparelhou com o automóvel das vítimas, sendo os tiros direcionados principalmente ao lado do passageiro, onde estava Mariana.

Peritos do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) estiveram no local e recolheram cápsulas de pistola, que ajudaram na construção das provas.

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