Padre Fábio de Melo é detonado por funcionário: “Destruiu minha vida”

O padre Fábio de Melo foi detonado pelo ex-gerente da cafeteria Havanna de Joinville, em Santa Catarina. O homem disse que, após um vídeo publicado pelo religioso nas redes sociais, foi massacrado com comentários negativos referentes ao trabalho que realizou e que isso ocasionou a demissão dele.

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“Estão me massacrando, ele [o padre] destruiu a minha vida. Se o padre me chama e fala: ‘Seu gerente, olha, está acontecendo isso’, se a gente dialogasse, a conversa era diferente. Eu jamais fui desrespeitoso. Nem sequer falei com o padre. No entanto, minha imagem foi destruída”, relatou o ex-gerente em entrevista ao site NSC Total.O que aconteceu?O funcionário contou que estava arrumando enfeites do Dia das Mães quando Fábio de Melo entrou na loja, por volta das 14h50 do último sábado, 10, mas ninguém o reconheceu. Quem foi ao caixa e questionou o preço foi um homem da equipe do padre, que vinha logo atrás.“Foi quando a menina do caixa me chamou para perguntar: ‘Qual o preço do doce de leite?’ Eu falo que o doce de leite zero custa R$ 69 e o normal custa R$ 43,90. Mas ela afirma que o rapaz [da equipe do padre] teria visto por R$ 43,90. Eu vou até a prateleira e pego a placa que está lá. Vou na parte da cozinha e pergunto para o pessoal da minha equipe se alguém teria mudado ela de lugar”, detalhou.O ex-gerente, que afirmou ter descoberto a demissão apenas pelos jornais, seguiu: “Mas percebo que a placa está lá, em uma posição errada, mas com o verdadeiro valor. Eu volto, passo pelo padre. Ele está me seguindo, mas não fala comigo em nenhum momento. Falo com a menina e sigo de volta para o meu trabalho”.O que diz o padre?Na última segunda-feira, 12, o padre explicou que gravou o vídeo não para fazer uma denúncia, mas um alerta, “para que as pessoas que trabalham no comércio saibam que elas não estão acima do bem e do mal”. Fábio de Melo contou que escolheu dois potes de doce de leite sem açúcar e, quando chegou no caixa para pagar, “o valor que estava sendo cobrado era muito maior do que a soma dos dois potes com o preço que estava na estante”.Além disso, o religioso disse que o então “gerente se adiantou, extremamente deselegante, afirmando que ‘o preço está errado, se quiser levar, o preço certo é este’”.Após o caso viralizar, a cafeteria Havanna de Joinville falou que recebeu “com muita atenção e preocupação o relato de um cliente que se sentiu mal atendido em nossa unidade”.E revelou: “O colaborador envolvido no ocorrido já não faz mais parte do nosso quadro de funcionários”. Segundo o ex-gerente, a decisão pela demissão não teria partido dos donos da loja catarinense, mas da Havanna Brasil, na tentativa de “limpar” o nome da marca.

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