Os trabalhadores do Mercado da Redinha reclamam que a Prefeitura de Natal parou de pagar o auxílio de R$ 1.200 destinado aos permissionários para o período em que o local estiver fechado.
Segundo Ozeni Florêncio Silva, trabalhadora do antigo Mercado da Redinha que está impedida de trabalhar desde o início da reforma do espaço em abril de 2022, a ajuda de custo foi cortada, sem aviso, pela Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas). O último mês de recebimento foi em abril.
“Quando foi na quarta-feira (7), nos informaram que eles estavam esperando lá da Prefeitura a renovação, porque nosso empenho, junto com a Prefeitura, tinha sido até abril. Mas isso ninguém nos comunicou. A Prefeitura de Paulinho Freire não nos comunicou que esse dinheiro era até abril. Então, como é que se fica desse jeito, dessa forma?”, reclama.
“Mesmo porque, em outras reuniões, a gente sempre foi lembrado disso, que essa ajuda de custo ia ser nos dada, só ia parar quando a gente estivesse definitivamente no mercado trabalhando. Foi dito por várias vezes. E agora foi pego a gente de surpresa com isso aí, né? A gente fica sem entender. É difícil”, lamenta.
Na última quinta (8), comerciantes das praias de Ponta Negra, Meio e Redinha fizeram uma manifestação contra o que consideram uma opressão que os trabalhadores da orla têm sofrido por fiscalizações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb). O grupo saiu a pé da Câmara Municipal em direção à Prefeitura do Natal, onde foi entregue uma carta com denúncias, reclamações e algumas exigências a Sérgio Freire, secretário municipal de Governo. Na manhã desta segunda (12), outra manifestação foi marcada, desta vez com foco principal na pauta dos auxílios.
Ozeni disse que, na manifestação do dia 7, dialogou com Sérgio Freire sobre o auxílio.
“À mim, com a equipe que estava lá, ele disse que, se fosse sobre isso, era muito simples de resolver, que eu ficasse tranquila, mas a gente ficou surpreendida com uma resposta que a mulher do prefeito respondeu no Instagram, a uma nota que foi dada sobre o corte.”
A trabalhadora se refere a uma publicação feita no Instagram de Daniel Valença (PT) que questiona o não pagamento das ajudas de custo. Numa resposta à publicação, a titular da Semtas, Nina Souza, informou que a pasta só tinha autorização para pagamento até abril.
“Cumprimos o prazo determinado. Cabe aos permissionários peticionarem no processo e pedir prorrogação do prazo. Pode ter certeza que se a determinação for continuar os pagamentos, a SEMTAS cumprirá”, escreveu Nina. Procurada, a assessoria da pasta informou que o pagamento do auxílio destinado aos permissionários da Redinha foi realizado conforme pactuado, seguindo o cronograma estabelecido no processo administrativo.
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