Donos de bebês reborn podem pagar caro por levar bonecos em hospital

Os donos de bebês reborn podem ser proibidos de levar os bonecos para serem atendidos em hospitais. Em caso de descumprimento da medida, o responsável pode pagar uma multa equivalente a dez vezes o valor do serviço prestado.Isso é o que propõe o deputado estadual Cristiano Caporezzo (PL-MG), em projeto protocolado nesta quarta-feira, 14. O parlamentar faz uma crítica para pessoas que fazem essa prática.“Infelizmente, os devaneios da sociedade contemporânea colocam em perigo todo o povo de Minas Gerais em decorrência da distopia generalizada que as bonecas reborn estão causando”, afirma Caporezzo.

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Os valores arrecadados com a possível nova legislação deverão ser empregados ao tratamento de pessoas com transtornos mentais, conforme disposto na proposição. O projeto é válido para Minas Gerais. O projeto surge após a dona de bebê reborn levá-lo para unidade de saúde no estado, sob a justificativa de que o objeto estaria com “febre”.Em outro trecho, o deputado diz: “Como se um homem pudesse se transformar em um cachorro e ser tratado como tal sem que antes vá para um hospício, infelizmente, mais uma vez, a proibição de atendimento desse tipo de brinquedo de madame torna-se um verdadeiro atestado do quanto a sociedade está perdida em seus próprios delírios”.‘Febre’ de bebês rebornsApesar de já existirem no mercado desde o início dos anos 2000, as bebês reborn ganharam os holofotes nos últimos meses, após mulheres adultas criarem comunidades com eventos destinados às bonecas realistas, como encontro de mães em parques populares.Os preços dos bonecos variam entre R$ 550 a R$ 8.500. Na maioria dos casos, o produto acompanha certidão de nascimento, certificado de autenticidade e chupeta.

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