Em outro momento, durante um evento de beleza promovido por uma marca internacional em um shopping da capital paraense, Jaqueline usou um blazer feito de palha da costa — fibra tradicionalmente utilizada na confecção de esteiras.“Todo mundo achava que era tecido, mas era fibra amazônica. Nessa produção, usamos fibra de curauá nos acessórios e no corset, além de detalhes da aba do chapéu de palha, uma fibra extraída de uma palmeira. A ideia é criar sem destruir. É moda marajoara, moda sustentável”, explicou. “A fibra está em uma árvore viva, na mata. Não é preciso derrubá-la para colher a fibra, porque ela continua crescendo. A floresta agradece”, completou.
Quer mais notícias de cultura? acesse o nosso canal no WhatsAppQuestionada sobre os objetivos de seus vídeos nas redes sociais, Jaqueline afirma que busca oferecer mais qualidade de vida para os filhos por meio do contato com a natureza e valorizar a riqueza cultural do Marajó. Para ela, a região, antes pouco explorada no cenário nacional, é um lugar de conexão “inexplicável”, onde rios, campos e florestas despertam uma força que ela define como o “melhor lugar do mundo”.”Neste mês faço 30 anos, e meus planos são ter mais qualidade de vida e proporcionar isso também para os meus filhos, inclusive vivendo mais com eles na beira do rio, na casa dos meus pais, onde morei até os 15 anos. Mas também quero desbravar esse Marajó de rios e campos, e mostrar para o Brasil que, para mim, o Marajó é, sim, o melhor lugar para se viver!”, concluiu.
Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Jaqueline Carvalho /MARAJÓ (@jaquelinecarvalho.marajo)