O Real Madrid e o técnico Carlo Ancelotti anunciarão sua separação depois do clássico contra o Barcelona, no próximo domingo, para o treinador estar livre para convocar o Brasil já na Data Fifa de junho, de acordo com o jornal espanhol Marca.
O rompimento está decidido e independe do resultado do próximo dia 11. Segundo o Marca, Ancelotti sairá mesmo se o Real vencer e voltar à briga pelo título da LaLiga –o Real está quatro pontos atrás do líder Barça faltando quatro rodadas para o fim do Espanhol.
O anúncio será feito na sequência do clássico até a partida seguinte, contra o Mallorca, que será disputada na próxima quarta-feira, dia 14. Os detalhes já foram acordados na negociação, que foi amigável.
Com caminho livre, Ancelotti será o novo treinador do Brasil. O jornal espanhol destacou que os contratos, que já estavam elaborados pelas idas e vindas na negociação com a CBF, serão oficializados em breve.
Na semana passada, o mesmo Marca afirmou que a negociação entre Ancelotti e CBF tinha sido encerrada. O UOL apurou que, naquela semana, a negociação tinha realmente parado, mas não terminado.
O UOL conversou com as assessorias do Real Madrid e com fontes ligadas a jogadores. Nenhuma delas confirmou a informação. A CBF também não.
Colunista do UOL, André Hernan disse, no De Primeira, que apesar de não existir confirmação da informação do jornal espanhol, as datas batem com as notícias que têm saído da CBF e dos envolvidos com as conversas com Ancelotti.
A separação entre técnico e clube foi apressada por causa das datas da seleção brasileira. O Brasil precisa anunciar os convocados antes de 18 de maio, e a entidade quer que a lista tenha a “assinatura” do novo treinador.
O italiano também é esperado para comandar a seleção nos jogos das Eliminatórias de junho. O Brasil visita o Equador no dia 5 do próximo mês e recebe o Paraguai no dia 10, na Neo Química Arena.
Real e Ancelotti acreditam que o anúncio deve motivar, e não afetar, o elenco. O entendimento é que, caso o time merengue ainda esteja vivo na briga pelo Espanhol, os jogadores queiram se despedir à altura do técnico mais vitorioso do clube, com 15 taças.