A família de Rainel Pinheiro de Pontes, idoso de 66 anos que saiu de casa no dia 18 de abril e não voltou para casa, conseguiu as primeiras imagens que mostram onde ele estaria na noite do desaparecimento.
Segundo os familiares, ele saiu do distrito de Massaranduba, em Ceará-Mirim, por volta das 12h40 do dia 18, com destino à Praia da Redinha, em Natal, mas não retornou para casa. As imagens obtidas pelos familiares mostram Rainel na rua Mira Mangue, no Planalto, Zona Oeste de Natal, por volta das 21h24. Estava usando um boné branco, camisa preta com três listras laranjas neon nos ombros e com o nome “Adidas” na altura do peito, além de bermuda bege e chinelo preto.
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De acordo com o filho Rangel Pontes, o trecho inicial do vídeo, na parada de ônibus, é o provável momento em que ele está em contato com a outra filha — irmã de Rangel —, fala o nome da rua para ela, por telefone, e vira para perguntar o bairro a alguém que está atrás dele. No trecho seguinte, o idoso segue na Mira Mangue, no Planalto. Depois, no final do enquadramento da câmera, no lado superior direito, já não dá para saber o que, de fato, aconteceu e para onde ele seguiu.
As imagens da câmera foram obtidas depois que a família recebeu a informação, na última sexta-feira (25), de uma pessoa que provavelmente esteve com ele na parada no dia 18. Os familiares, então, foram até o local e procuraram pontos que tivessem câmeras de segurança, até obter as imagens, que foram repassadas para a Polícia Civil, que investiga o caso.
De acordo com Rangel Pontes, quase todos os dias a polícia está passando informações do que está sendo feito no dia para a sua irmã, que foi quem registrou o boletim de ocorrência.
“São informações do trabalho diário, mas nenhuma informação concreta de onde está meu pai. Mas eu creio, além do celular, que as imagens também vão ajudar muito para rastrear, para traçar o trajeto que ele fez naquela região”, diz.

Rangel diz que viver um desaparecimento de um parente é ter um mix de emoções até ter uma informação concreta.
“Você fica apreensivo, você fica inseguro, ansioso. Aí tem um momento que você fica estável. Tem um momento que você chora. Você fica pensando várias possibilidades do que pode ter acontecido com o seu pai. Então a gente tá vivendo assim. Todo dia a gente acorda esperando uma resposta. A gente precisa de uma resposta. O caso do meu pai não vai cair no esquecimento. Eu acredito que os casos de desaparecimento têm que ser levados com seriedade e celeridade. Então a gente está esperando essa resposta. Hoje (28) já são 10 dias de desaparecimento, mas eu acredito que com essas informações iniciais, com essas provas e com o trabalho da polícia a gente vai conseguir uma resposta”, espera o filho.
Qualquer informação sobre o paradeiro do idoso pode ser repassada pelos telefones (84) 99922-6826 ou (84) 98835-4904
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