A megaoperação da Polícia Federal (PF) contra um esquema de descontos ilegais — que somam 6,3 bilhões de reais — de benefícios de aposentados do INSS realizada na quarta-feira, 24, se tornou uma arma da oposição contra o governo Lula.
Opositores de destaque nas redes sociais como os senadores Sergio Moro (União), Flavio Bolsonaro (PL) e Rogério Marinho (PL) e o deputado Nikolas Ferreira (PL) postaram críticas ao esquema de corrupção e apontaram falhas da gestão Lula. O assunto também ganhou tração entre perfis menos conhecidos da direita.
Entre as críticas da oposição, parlamentares relacionaram o caso do INSS a escândalos de corrupção de governos anteriores do PT e argumentaram que o partido não aprendeu nada com os erros do passado. Os oposicionistas ignoraram, no entanto, o fato de as irregularidades detectadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal terem começado em 2019, primeiro ano do governo Jair Bolsonaro, e seguiram até 2024, segundo ano do governo Lula.
“As investigações identificaram a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social”, disse a PF.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assim que assumiu o cargo, em 2023, nomeou Vinícius de Carvalho para ser ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) e, desde então, a Polícia Federal foi acionada e começou uma investigação sigilosa que desbaratou todo o esquema.
O escândalo do INSS, de fato, segundo confirmou a própria PF, foi descoberto por conta de uma investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) do governo Lula.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou nesta quarta a demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
O post Corrupção bilionária no INSS começou no 1º ano do governo Bolsonaro e só foi descoberta na era Lula, aponta PF apareceu primeiro em Pragmatismo Político.