Quase 15 dias depois, e a família de Ana Beatriz Moura segue aflita com o desaparecimento da estudante de 15 anos em Maceió. A adolescente foi vista pela última vez após sair do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), no Centro de Maceió, onde é aluna, e seguir para o bairro da Garça Torta. Desde então, as buscas foram iniciadas, mas não se sabe o paradeiro da jovem. Um homem foi preso suspeito de ter envolvimento com o sumiço dela.
Na tarde desta segunda-feira (21), feriado do Dia de Tiradentes, a prima de Ana Beatriz, Jaciele Moura, concedeu entrevista ao programa Fique Alerta, da TV Pajuçara. A familiar destacou que uma nova área, que vai da Garça Torta até o Benedito Bentes, deve ser inserida na programação das buscas, no intuito de encontrar vestígios que levem ao desaparecimento de Bia, como a menina era conhecida.
“As buscas vão ser retomadas. Eles vão para o campo na quarta-feira, porque tem uma área de mata que precisa ser explorada. É muito grande, e demora muito, acaba lá no Benedito Bentes. Então é muita coisa para procurar ali. Vamos acompanhar [a polícia]”, destacou Jaciele Moura.
Ainda segundo a prima, há a desconfiança da participação do homem preso, conhecido da família, no sumiço da estudante, já que ele teria pedido uma transferência via Pix no nome de Ana Beatriz.
“Aparecem provas contra ele. Ele pedia para que as pessoas fizessem Pix para a Bia. Não entendo como um cara pede para a pessoa passar R$ 150 para uma menor de idade, o mesmo que quando foi abordado pela primeira vez, antes de a gente descobrir sobre o Pix, afirmou que não conhecia a Bia. Daí ele já se torna suspeito”, afirmou a prima da adolescente.
“Eu também não entendo em relação à esposa do mesmo. Como é que ela afirma que o marido é inocente, e ela e o sobrinho ficam de deboche, de risadinha, o tempo todo. Quando fui fazer [participar] das últimas buscas, ela fazia contato visual e ficava com deboche, com risadinha”, acrescentou.
Quem tiver informações sobre o paradeiro de Ana Beatriz pode denunciar pelo Disque Denúncia, através do 181. A identificação não é obrigatória.
