Cantora potiguar Maria Liz estreia com “Flerte Tropical”, single inspirado no verão

Aquelas cores vibrantes do verão, um mergulho no mar potiguar, o doce da água de coco e até mesmo aquela sensação de sentar numa mesa de bar à tardinha. É assim que “Flerte Tropical”, single de estreia da cantora Maria Liz, se parece.

Lançando-se no cenário musical potiguar com uma música que exala a essência do Brasil mais brasileiro, Maria Liz apostou em uma canção com ritmo e letra envolventes, combinando o que é acústico com o eletrônico e conquistando a quem ouve com os acordes de guitarra que, por sua vez, conversam com uma voz suave e cativante. Com a melodia vibrante, fica por conta da lírica contar a história de um amor de verão, passageiro e efêmero, mas igualmente deslumbrante e encantador.

Em entrevista à Revista Cultue, a cantora Maria Liz revelou um pouco do processo de criação da música que marcou sua estreia e falou sobre onde tudo começou, abrindo o livro de sua história. A natalense contou que sempre teve bagagem musical dentro de casa desde criança, o que faz parecer que a trajetória como artista musical foi sendo construída naturalmente.

“Meu forte sempre foi concentrar em palavras a vivência das pessoas ao meu redor e a minha própria. Misturando todo sentimento na escrita”, disse. Mas foi só em 2018 que a cantora despertou completamente para a música, quando recuperou um violão parado que havia ganhado na infância. “Aprendi a tocar e logo veio a vontade de compor. Desde então corri atrás para me desenvolver profissionalmente e trabalhar com a música”, relatou.

É que a música conquistou Maria de uma forma diferente e foi além da arte visível. “Acho que a música transpassa o invisível, é colocar um som na vida, nas coisas que a gente sente”, declarou. Repetindo a frase de Maria, a música tem o poder de vibrar fora o que dentro ferve. “Sempre achei essa uma das formas mais bonitas de arte”, completou.

A influência desde pequena também veio da família, que contribuiu para que Maria crescesse em meio aos acordes e melodias de seus discos favoritos. “Sempre ouvi muita música, meus pais colocavam muito para tocar os seus discos favoritos, acho que isso também me pegou”.

Hoje, mergulhada na música e lançando Flerte Tropical no mundo, ela conta que o single passou por muitas ideias e referências que já existem no mercado da música. Junto disso, a criatividade de Maria Liz junto com a experiência do produtor Eduardo Taufic resultou na música que traz o melhor da tropicalidade potiguar.

“Mandei a música crua para o meu produtor, só voz e violão, letra e melodia. Montamos os riffs de guitarra, sintetizadores e escolha da bateria do zero. Pessoalmente, foi um processo de muita descoberta pessoal e profissional no estúdio”, revelou Maria. A cantora está, nesse início de carreira, encontrando-se no meio musical, aprendendo sobre si enquanto artista e descobrindo suas próprias cores, que já sabemos que são vibrantes, assim como Flerte Tropical.

Ela também conta que a composição é um reflexo de suas vivências. “A música tem uma estrutura melódica simples e uma letra tal qual, mas coloco em trechos metáforas que reproduzem parte dos sentimentos”, narra. E é de fato na simplicidade da música que o ritmo conquista a quem escuta, com um refrão repetido e lembrável, difícil de esquecer logo desde a primeira vez que a música chega aos ouvidos.

Mas é também com a simplicidade do dia a dia que Maria Liz se sente inspirada a compor e a cantar. Ela conta que, nessa trajetória artística, o que mais inspira são as coisas à sua volta: “As minhas vivências a vida no geral, amores também muito se fala no amor quando um artista retrata suas obras, o que é justo, o amor é uma das manifestações da vida e eu reflito isso nas canções”, completou.

Mesmo sendo esse o primeiro lançamento da cantora, ela explica que faz shows pela capital do Rio Grande do Norte desde 2023, quando realizou algumas apresentações acústicas com a maioria do repertório sendo autoral. “Em 2023 tive a oportunidade de passar no edital municipal e me apresentar no Largo Ruy Pereira, um grande espaço cultural da cidade no festival Natal em Natal”, lembrou Maria.

“Hoje realizo shows independentes com repertório próprio, ano passado fiz meu primeiro show com banda intitulado de FUROR, desde então adoto este formato de apresentações com uma estrutura musical com banda”, mencionou.

Quanto a expectativas, ambições, possibilidades e promessas, Maria Liz fala que pretende fazer com que sua arte chegue ao maior número de pessoas. “Sem vaidade, realmente acho que a partilha de um sentimento e vivência transforma e marca momentos. Falo isso, pois em diversos momentos esse sentimento me acompanha junto com os artistas que eu gosto, canções estas que marcaram parte da minha vida e isso é muito valioso”, diz ela.

“O meu reconhecimento de nome e visibilidade será consequência desse sentimento transpassando as pessoas. Quero ser um novo nome na música potiguar e brasileira, contribuindo para a identidade cultural desse país como tantas outras que antes de mim fizeram”, conclui Maria Liz.

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