ONG acredita que existam em torno de 50 animais vivendo no local; Prefeitura diz que está prestando apoio
Uma realidade vem tirando o sossego de protetoras de animais de Rio Claro. Dezenas de gatos estão vivendo nas dependências do Cemitério Municipal São João Batista e o número aumenta constantemente.
“É uma problema que se arrasta há anos e acabou virando uma colônia. Existem duas mulheres que se dividem para cuidar deles com alimentação e em relação a cuidados médicos a ONG Anjos de Focinho e a UPARC ajudam no que podem. Fizemos uma publicação nas redes sociais e somente depois disso o Canil nos procurou nos oferecendo a castração, mas temos que fazer a captura porque eles farão apenas o procedimento. Antes disso não houve uma preocupação da Prefeitura para sanar o problema”, diz Sarah Wolf que é representante da entidade Anjos de Focinho.
A reportagem também conversou com Alessandro Almeida, que atualmente está como chefe de gabinete da Secretaria de Administração. Ele afirmou que a Prefeitura está ciente da situação e que a ajuda está sendo oferecida: “É do nosso conhecimento que existem colônias de gatos no cemitério. O protocolo correto neste caso é a CED que significa capturar, esterilizar e devolver. É um método de controlar a população de gatos de rua. O Canil somente esta semana já fez a castração em quatro gatos. O departamento também está montando as gatoeiras , levando os gatos e depois devolvendo. Além disso estamos abertos a diálogos para que a situação seja controlada da melhor maneira”, pontuou.
Ajuda para ração
Para alimentar esses 50 gatos em torno de 10 quilos de ração são utilizadas por dia: “Essas cuidadoras tiram esse valor do bolso. Conseguimos até uma doação ou outra, mas não é o suficiente e por isso quem puder colaborar com essa causa pode procurar a nossa ONG. No Instagram as pessoas podem nos achar no @anjosdefocinho”, finalizou Sarah à reportagem.
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