O prefeito Paulinho Freire (União) confirmou a expansão do Carnaval em Natal para 2026 e novos investimentos em turismo. O evento deste ano, organizado em 30 dias, gerou circulação de quase R$ 200 milhões na economia local, conforme pesquisa divulgada pelo Instituto Fecomércio RN (IFC) nesta quinta-feira 3.
“Fizemos o Carnaval em apenas 30 dias. Ficou a dúvida se faríamos, mas resolvemos fazer”, disse o prefeito, que comemorou o fato de o retorno ter sido imediato: “Muita gente que saiu de Natal para outras cidades voltou a saber que nosso Carnaval estava dando certo”.
Para o Carnaval do próximo ano, a meta é ampliar o impacto. “O Carnaval não vai custar nada. É um investimento e vamos investir porque o retorno vai acontecer quando os impostos, a economia, a circulação de quase R$ 200 milhões voltar para o município. Em 2026, será muito maior”, afirmou Paulinho. Segundo ele, a expectativa já reflete no mercado: “há alta demanda por aluguéis na Redinha para o próximo ano”.
O modelo de parcerias inclui editais de concessão para eventos como São João e Natal em Natal, seguindo exemplos de cidades como Campina Grande e Caruaru. “A prefeitura entrará com 50% dos patrocínios arrecadados pela iniciativa privada”, explicou.
Paulinho afirmou que a Fecomércio RN é uma das apoiadoras dos eventos na Capital. “É uma parceira muito grande, não só em eventos, mas em assistência social, educação e saúde”.
São João 2025 confirmado
O próximo grande evento será o São João, com lançamento em 31 de maio na Avenida da Alegria. “Teremos Triunfo Elétrico e Bel Marques confirmados”, adiantou o prefeito. A programação ocorrerá em meados de junho.
Paulinho também salientou que já há conversas com o Ministério do Turismo. “O ministro se comprometeu a ajudar Natal a se tornar um dos melhores destinos do Brasil”. Sobre o Centro de Convenções de Natal, ele disse que o projeto aguarda investimentos. “Precisamos da iniciativa privada para novas salas ou espaços”.
O prefeito afirmou que a aposta da gestão no turismo perene segue como prioridade. “Queremos turismo em 365 dias do ano. Não vamos depender de repasses federais”, finalizou.