‘Rita’: resgatada no meio do canavial, filhote de suçuarana ganha peso e se reabilita para voltar à natureza em SP


Com três meses, onça já pesa 2 quilos e mede 59 centímetros após receber cuidados no Bosque de Ribeirão Preto. Em 2024, centro de triagem recebeu quase 600 animais. ‘Rita’: veja como está filhote de onça dois meses após ser resgatada de canavial em SP
Quase dois meses depois de ser resgatada sozinha e em risco no meio de um canavial, uma filhote de suçuarana acolhida pelo Bosque de Ribeirão Preto (SP) ganhou peso e se reabilita para poder voltar à natureza.
Chamada de “Rita”, aos três meses, a pequena onça está com 59 centímetros de comprimento e saiu dos 400 gramas para os 2 quilos depois de passar pelos cuidados do Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), no Morro do São Bento.
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Rita, filhote de onça-parda, é resgata pelo bosque Cetras de Morro Agudo de Ribeirão Preto, SP
Foto: Valdinei Malaguti/EPTV
“Ela chegou muito filhote, chegou com menos de um mês de vida, chegou com 400 gramas, e ela foi abandonada pela mãe, então tinha uma necessidade crucial mesmo de cuidados emergenciais. Nós tivemos que fazer um leite muito próximo de um leite de uma mãe onça”, afirma o zootecnista Alexandre Gouvêa, diretor do bosque.
O animal foi encontrado próximo a uma plantação de cana-de-açúcar em Santa Rita do Passa Quatro (SP), na região de São Carlos (SP), em 4 de novembro depois que algumas pessoas viram o animal e acionaram a Polícia Militar Ambiental. O fillhote estava em uma área rural com atividade agrícola intensa longe da área de mata.
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Repórter segura onça de três meses, que após ser resgatada em canavial, já pesa dois quilos e tem 59 centímetros, em Ribeirão Preto (SP).
Valdinei Malaguti/EPTV
No Cetras, Rita passou por uma estabilização de temperatura e recebeu cuidados 24 horas por dia, com amamentação e uma bateria de exames. Dois meses depois, o trabalho da equipe se reflete na disposição da onça, que tem duas refeições ao dia, quando é alimentada com coração de boi e pescoço de frango.
“É um trabalho importantíssimo da reabilitação desses animais vitimados, porque, depois da reabilitação, temos um trabalho de soltura, de devolver esses animais ao ambiente natural”, afirma o zootecnista.
Veja reportagem completa da EPTV sobre o trabalho do Cetras de Ribeirão Preto:
Bosque de Ribeirão Preto acolheu mais de 500 animais feridos em 2024
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