André Santos, presidente do Porto Sport Club
| Foto: Lincoln Oriaj | Ag. A TARDE
“A gente achou que nós éramos o maior investimento, mas nós não éramos. Eu acho que o maior investimento dessa Série B foi o Fluminense de Feira. É até difícil entender o que aconteceu lá, porque foi tratado o futebol com muito respeito também. Mas não adianta você ter o investimento que você quiser, quem joga são os jogadores. Às vezes o jogador que você menos investe na contratação é o que resolve dentro de campo. Aprendemos muito nesse primeiro ano, queremos consertar alguns erros e continuar com alguns acertos para o próximo ano”, complementou.Leia mais:>> Vídeo: Organizadas de Porto e Colo-Colo celebram juntas o acesso>> “Ganha o futebol”, declara Ricardo Lima após acessos de clubes do sulEm 2025, o Porto estreia na elite do futebol baiano e o desejo da diretoria é ir longe novamente. No alvo da equipe estão uma vaga na Série D do Brasileirão e a classificação para a milionária Copa do Brasil.“Agora é trabalhar para, no próximo ano, entrar nessa briga de leões, que é a Série A. Que a gente possa fazer um bom campeonato e, quem sabe, chegar numa Série D e numa Copa do Brasil. Essa é a nossa vontade hoje. A maioria dos jogadores querem ficar, agora é uma conversa com todos e com a diretoria para definir quem vai ficar ou não, o futebol é isso. Eu estou muito contente com esse acesso, era o nosso objetivo”, concluiu André ‘Negão’.
Agora eu não quero mais ser campeão da Série B, quero manter na Série A
André Santos – presidente do Porto Sport Club
Já o Colo-Colo foi uma equipe mais regular. Fez uma primeira fase consistente, foi bem nas fases finais e terminou a Série B invicto e com o troféu de campeão. Apesar de tradicional no futebol baiano, o Tigre não tem uma estrutura como centro de treinamento. O Estádio Mário Pessoa, onde o clube manda seus jogos, pertence à prefeitura de Ilhéus.Essa foi apenas uma das dificuldades encontradas pelo português Diogo Silva, que também é ex-atleta e agora é diretor executivo do Colo-Colo. Para o dirigente, o choque foi muito grande, mas ele conseguiu implementar métodos de trabalho que trouxe da Europa.“O processo inicial foi uma aventura muito grande. Eu tinha pouco conhecimento sobre a realidade competitiva da Série B do Baiano, tivemos uma análise muito profunda em termos técnicos, em termos de perfil de jogador. Esse foi um dos segredos: identificar o perfil do jogador para contratação. Com o perfil definido, não conseguimos todos aqueles que queríamos, mas assim Deus quis, porque foi a escolha certa. Muito importante também foi a escolha do treinador, por motivos óbvios, são nove acessos, então essa foi a questão mais fácil”, explicou Diogo ao Portal A TARDE.
Diogo Silva, diretor executivo do Colo-Colo
| Foto: Lincoln Oriaj | Ag. A TARDE
“Obviamente que a minha visão é bem diferente e verão isso daqui para frente. No início não foi tão fácil para as pessoas do Colo-Colo, mas o grande segredo é que mais cedo ou mais tarde eles me entenderam. A partir do momento que a gente começou a falar a mesma língua em termos de valores foi muito mais fácil. Pouco a pouco nós fomos fortalecendo, fomos enxugando o nosso grupo, fomos nos fechando cada vez mais, sempre num objetivo”, continuou.De volta à elite após oito anos, o Colo-Colo passa por um processo de transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e espera surpreender, como em 2006, quando foi campeão sobre o Vitória. O técnico Paulo Sales ainda não sabe se vai permanecer, mas dois clubes já demonstraram interesse em contar com o ‘Rei do Acesso’ na próxima temporada.
Quem trabalha honestamente e de forma profissional sempre é recompensado
Diogo Silva – diretor executivo do Colo-Colo