Duas potiguares levam medalhas de prata nos Jogos Olímpicos de Paris

O Rio Grande do Norte trouxe duas medalhas de prata para casa neste fim de semana. Encerrando as competições brasileiras nos Jogos de 2024, a seleção feminina de futebol foi medalha de prata na competição, feito que não acontecia há 16 anos, quando a seleção disputou o ouro contra os Estados Unidos, em Pequim 2008.

Foi contra a seleção norte-americana, que levou o ouro nos Jogos de Paris 2024 e Atenas 2004. Com a conquista, as potiguares Antonia Silva e Priscila Silva, que jogaram pela Seleção Brasileira de Futebol Feminino, se juntam aos medalhistas olímpicos potiguares

Neste ano, o estado potiguar levou três atletas para a França, sendo Antonia e Priscila Silva, pela Seleção, e Samara Vieira, que representou o RN no time de handebol brasileiro. A equipe conseguiu o feito de ir até as quartas de finais, onde foram eliminadas pela seleção norueguesa, que levaram a medalha de ouro em 2024. A equipe brasileira não ia tão longe desde dos Jogos do Rio, em 2016.

Antônia e Priscila recebendo prata em Paris | foto: reprodução

Conheça as potiguares:

Antonia Silva – Riacho de Santana

Antonia é lateral da seleção brasileira de futebol feminino. Zagueira de origem, a atleta se firmou na lateral da Seleção Brasileira desde a conquista da Copa América em 2022 e participou da Copa do Mundo de 2023 na Austrália e Nova Zelândia. Seu último clube foi o Levante, onde jogou nas últimas duas temporadas. No dia 8 deste mês, teve a contratação pelo Real Madrid anunciada.

Uma das mais experientes das convocadas por Arthur Elias para os Jogos Olímpicos de Paris, a jogadora é uma referência da equipe e exerce um papel de liderança. Entretanto, durante a partida contra Espanha, a jogadora acabou sofrendo uma lesão e ficando de fora das partidas.

Priscila Flor da Silva – São Gonçalo do Amarante

Priscila tem 19 anos e é atacante. Atualmente joga no Internacional-RS e conta com um currículo vencedor, além de acumular inúmeras convocações para as Seleções de base.

Em 2021, junto às atletas coloradas, levantou os troféus de campeã do Gauchão Sub-17 e Gauchão profissional. Já no ano seguinte, conquistou o Campeonato Brasileiro nas categorias Sub-17 e Sub-20, de forma inédita. Em 2023, ajudou a equipe a levantar a taça do bicampeonato Brasileiro Sub-20. Ainda neste ano, Priscila foi um dos grandes destaques da Libertadores Feminina, trazendo para o Brasil o título de artilheira da competição, com oito gols marcados. Em 2024, com a camisa do Inter, Priscila disputou 14 partidas, marcando 6 gols e distribuindo 3 assistências. Ela tem contrato com o Internacional até dezembro de 2026.

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Outros medalhistas 

As potiguares agora se juntam ao rol de outros medalhistas potiguares como Ítalo Ferreira, dono do primeiro e único ouro potiguar, Virna Dantas e Vicente Lenilson.

Virna Dantas

A ex-jogadora de vôlei Virna Dantas, a camisa 10 da seleção brasileira, foi a primeira potiguar a subir no pódio em Jogos Olímpicos, quando conquistou uma medalha de bronze em Atlanta 1996. A medalha, aliás, foi a primeira do vôlei feminino brasileiro em Olimpíadas. Virna também foi medalhista de bronze nos Jogos de Sydney 2000. Desde 96, a seleção feminina de volei feminina esteve no pódio seis vezes.

Vicente Lenilson

Representante potiguar no atletismo, Vicente Lenilson tem duas medalhas olímpicas pela modalidade 4x100m no esporte. Junto da equipe Edson Luciano, André Domingos e Claudinei Quirino, o potiguar foi bronze na edição de Sydney. Anos mais tarde, o potiguar levou mais um bronze nos Jogos de Pequim 2008. 

Ítalo Ferreira

Diretamente de Baía Formosa, Ítalo Ferreira trouxe para o RN o primeiro e único ouro olímpico até o momento. Não só do estado, mas o surfista foi o primeiro brasileiro a ganhar uma medalha de ouro no surfe, no ano de estreia do esporte em uma olimpíada, nos Jogos de Tóquio 2020, ao vencer o japonês Kanoa Igarashi na final.

Ítalo se apaixonou pelo surfe graças à influência dos primos e dos amigos. Entretanto, sem estrutura para praticar o esporte, dependia da prancha emprestada dos primos para poder praticar. Diversas vezes, ele ia para o mar com tampas de caixas de isopor onde o pai, o comerciante Luiz Ferreira de Souza, armazenava peixes para revender.

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