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Confirmação de identificação dos corposO prefeito de Vinhedo, Dario Pacheco (PSD), confirmou, na manhã deste sábado, 10, que os primeiros corpos a serem resgatados foram do piloto, de 31 anos, e do copiloto Humberto de Campos Alencar e Silva, de 61. Os dois faziam parte da equipe de quatro tripulantes da Voepass.>>>Voepass confirma mais uma morte em queda de avião e nº sobe para 62Todos os corpos retirados do local do acidente foram encaminhados ao Instituto Médico Legal Central de São Paulo, na capital.Desastre aéreo em SPUm avião modelo ATR-72, da Companhia Aérea VoePass, antiga Passaredo, caiu no início da tarde desta sexta-feira, 9, com 61 pessoas a bordo. O acidente aconteceu na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo. Não houve sobreviventes.O avião caiu na área de uma condomínio residencial, no entanto não atingiu nenhuma residência.Estavam na aeronave 4 tripulantes e 58 passageiros no momento do acidente.O avião, de matrícula PS-VPB, fazia o voo 2Z2283 e decolou às 11h58 de Cascavel, segundo o aplicativo FlightRadar24. A chegada em Guarulhos estava prevista para 13h50.O aplicativo mostra que, ao passar por Vinhedo, quando iniciava o procedimento de pouso, o avião teve uma queda brusca e caiu em parafuso.Uma falha no sistema anti-congelamento do avião é uma das principais hipóteses para o acidente. Esse problema teria causado o acúmulo de gelo na aeronave, levando-a a girar em uma manobra conhecida como estol, antes de colidir com o solo.O especialista em aviação Roberto Peterka afirmou, em entrevista ao Site Metrópoles, que se a aeronave estivesse com mais altitude, o gelo poderia ter derretido, permitindo que o avião retomasse as condições normais de voo.“Ele veio numa perda de controle em voo. A hipótese provável é justamente a formação de gelo. O gelo acaba se formando nas asas e altera o perfil aerodinâmico, e aí a aeronave perde a sustentação e vem para o chão. Provavelmente, se ele tivesse mais altura, o gelo poderia descongelar, e ele adquirir as condições de voo normal.”