Brasil é escalado com Rebeca ‘fechando’ todos os aparelhos na final

As atletas Júlia Soares, Lorraine Oliveira, Rebecca Andrade, Flávia Saraiva e Jade Barbosa, da seleção brasileira de ginástica artística feminina

|  Foto:
Abbie Parr/Associated Press/Estadão Conteúdo

O Brasil está escalado para a final por equipes da ginástica artística feminina, nesta terça-feira (30), em Paris. Flávia Saraiva e Rebeca Andrade serão as últimas duas a se apresentarem pelo time brasileiro em todos os aparelhos.É a mesma estratégia adotada nas eliminatórias, com as ginastas se apresentando sempre com a de menor nota potencial primeiro, e a maior por último. É por isso que Rebeca sempre “fecha”, inclusive a competição como um todo, no salto. A comissão técnica já descartou que ela faça algo que não o seu salto de segurança, o Cheng.Havia dúvida sobre quem seria a terceira escolhida para o solo, já que Julia Soares e Jade Barbosa tiraram a mesma nota nas eliminatórias, mas a caçula foi escolhida. Ela também compete na trave, enquanto Jade faz o salto e, Lorrane Oliveira, as paralelas.Assim, o Brasil começa nas paralelas com Lorrane, Flávia e Rebeca. Depois, vai à trave com Julia, Flávia e Rebeca. No solo, terá Julia, Flávia e Rebeca. E, finalmente, no salto, Jade, Flávia e Rebeca.Por ter ficado em quarto lugar nas eliminatórias, o Brasil está no rotação junto com a China, terceira. Há sempre uma alternância entre apresentações de atletas dos dois países, com as chinesas se apresentando por último no salto. EUA e Itália, os dois primeiros, estarão no solo, aparelho cujas exibições tomam mais tempo, e vão fechar a prova já sabendo a pontuação de brasileiras e chinesas.Os EUA também já divulgaram a escalação para a final. Os favoritos terão Jordan Chiles, Jade Carey e Simone Biles no salto, Chiles, Biles e Sunisa Lee nas paralelas, Chiles, Sunisa e Biles na trave, e Sunisa, Chiles e Biles no solo. Hezly Rivera, caçula do time, não irá se apresentar.A tendência é que China e Itália abram vantagem sobre o Brasil no início, já que paralelas e trave são onde o time brasileiro tem notas mais baixas. Depois, a tendência é recuperar no solo e, principalmente, no salto.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.