Grupo potiguar Movidos Dança inicia nova turnê pelo Palco Giratório

Expressão para todos os corpos, pessoas e possibilidades. É isso que o espetáculo Nuvem de Pássaros, do grupo potiguar Movidos Dança, propõe na sua participação no Palco Giratório do SESC, o maior projeto de circulação de artes cênicas do Brasil. Nesta sexta-feira 9, o grupo norte-riograndense parte para a sua maior turnê do ano, que contempla 12 cidades dos mais diferentes estados brasileiros em dois meses.

Entre elas estão Florianópolis (10 de agosto), São Paulo (15 e 16 de agosto), Belo Horizonte (20 de agosto), Rio de Janeiro (21 e 22 de agosto) e Petrolina (24 de agosto), Mossoró (30 de agosto), Maringá (13 de setembro), São Luís (21 de setembro), Porto Velho (24 de setembro), Macapá (27 de setembro), João Pessoa (29 de setembro) e Campina Grande (1° de outubro).

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O espetáculo – montado em 2022 pelo diretor artístico do grupo, Anderson Leão – divide com o público um processo de descobertas individuais e coletivas inspiradas na trajetória de diferentes espécies de pássaros que compartilham rotas de voo para fugir das adversidades do clima e das muitas ameaças com as quais se deparam. 

A interação entre os grupos de aves em revoada e a coexistência de variadas espécies convidam o público a uma reflexão acerca da sociedade e de seus múltiplos conflitos, como forma de compreender a coletividade humana. 

Daniel Silva, diretor-geral do grupo Movidos Dança, destaca que “o espetáculo apresenta diversas possibilidades de expressões para todos os corpos. A apresentação envolve um processo de descobertas sociais diverso”, afirma o diretor.

Sobre a participação no Palco Giratório, o diretor reforça que “esse espaço não é apenas do Grupo Movidos Dança, mas também do nosso estado. O Palco Giratório é uma excelente vitrine para a pulsante arte potiguar”, destaca Daniel Silva.

Conheça Movidos Dança 

Movidos Dança é um grupo de dança contemporânea sediado em Natal, cujo objetivo é promover uma nova perspectiva para a dança na investigação da identidade de corpos diversificados sem delimitar padrões estéticos tradicionais como meio para a execução da cena artística. O grupo foi idealizado pelo coreógrafo e diretor artístico Anderson Leão e pelo bailarino Daniel Silva, em 2018. Composto por pessoas com e sem deficiência, tem se dedicado aos estudos do movimento contemporâneo, com a proposta de fomentar e oferecer ao cenário cultural um espaço de possibilidades para a cena artística com corpos diversificados.