Marcos Zacarias é assistente administrativo da Abadef
| Foto: Mila Souza | Ag. A TARDE
O assistente administrativo da Abadef, Marcos Zacarias, de 60 anos, também com deficiência, afirma que a falta de mobilidade é um ponto que necessita de melhora para as pessoas PCDs. “Às vezes a ausência de uma rampa impede a pessoa PCD de cumprir a cidadania. Isso é um problema para o país porque são pessoas que estão aptas para votar e não votam, além da pessoa PCD se sentir excluída, não pertencente, é só cidadão para cumprir as obrigações, mas na hora de usufruir de seus direitos, a história é outra. O caminho com buracos, com poste no caminho, é precária essa situação, a mobilidade, a acessibilidade”, explica.Segundo Monica, um dos problemas que também enfrenta é não ser reconhecida como uma pessoa deficiente quando chega em determinados lugares, porque sua deficiência não é “visível”, quando está de calça ou vestido longo, explica.Marcos sofre com os mesmo problema. Quando trabalhava como gerente de administração em uma empresa, sofreu uma fratura após o motorista do caminhão que dirigia bater a porta com força, causando um acidente na mão direita. Depois de duas cirurgias e fisioterapia, voltou a ter maior mobilidade na mão e aprendeu a usar a mão esquerda. Após conhecer a Abadef, se tornou associado e depois foi convidado para trabalhar na entidade, que está há mais de um ano.Uma famíliaAssociada da Abadef há mais de 20 anos, Monica diz que o órgão é muito importante para pessoas PCDs. “A Abadef é um ponto de apoio muito importante, nos ajuda em tudo, dá um suporte muito grande. No nosso dia a dia, a gente tem nossas dúvidas, dificuldades. Eles estão sempre dispostos a nos ajudar. É como se fosse um membro do nosso corpo, a gente precisa. É família”.
Abadef ajuda PDCs
| Foto: Felipe Sena | Ag. A TARDE
Diretora da Abadef, Silvanete Brandão, é presidente da Abadef
| Foto: Arquivo Pessoal
Em entrevista ao Portal A TARDE, Silvanete Brandão, presidente da Abadef, que usar perna mecânica, a ação é importante para a ação da cidadania dos PCDs. “É uma ação de cidadania porque faz com que as pessoas com deficiência, não sejam esquecidas do ato eleitoral que é tão importante para a construção de uma sociedade mais justa e mais digna, e concretizada no momento da votação junto com todas as outras pessoas. A pessoa com deficiência não pode ficar à margem, ainda mais num momento tão importante”.
Ana Cristina Silva é coodenadora da Abadef
| Foto: Mila Souza | Ag. A TARDE
De acordo com a coordenadora da Abadef, Ana Cristina Silva, a iniciativa foi iniciada no ano passado em solicitação da presidente ao TRE, por causa de solicitações de associados, que hoje são 5 mil pessoas. No entanto, a adesão ainda está baixa. Por isso, a presidente da Abadef está administrando a questão para que mais pessoas votem. Pois, de acordo com Ana Cristina, “todos têm seu direito de votar”.
Serviços
O quê: atendimento itinerante do TRE-BA na ABADEFQuando: 7 e 8 de agosto, das 8h30 às 17 horasOnde: Associação Baiana de Deficientes Físicos (Av. Sete de Setembro, 281, Centro, no Passeio Público)