Corpo de Dário D’Ottavio, de 88 anos, estava em decomposição em cima da cama. Filhos foram presos por ocultação de cadáver e levados a hospital psiquiátrico. Polícia começa a ouvir vizinhos de idoso encontrado morto há meses na Ilha do Governador
A Polícia Civil começou a ouvir, nesta quinta-feira (22), vizinhos de Dário Antonio Raffaele D’Ottavio, de 88 anos, encontrado morto dentro de casa na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. O objetivo da investigação é entender a rotina do idoso, o comportamento dos filhos e tentar precisar há quanto tempo o corpo estava no local.
Foram os próprios vizinhos que acionaram a polícia, após estranharem o sumiço de Dário. Segundo relatos, ele não era visto há meses. Quando os agentes da 37ª DP (Ilha do Governador) entraram no imóvel, no bairro Cocotá, encontraram o corpo em avançado estado de decomposição sobre a cama.
A polícia já trabalha com a hipótese de que o idoso tenha morrido há mais de 6 meses.
Entenda o caso
O corpo de Dário foi encontrado na quarta-feira (21). Os filhos dele, Tânia Conceição Marchese D’Ottavio e Marcelo Marchese D’Ottavio, foram presos em flagrante por ocultação de cadáver, resistência e lesão corporal.
De acordo com a Polícia Civil, os filhos resistiram à abordagem e chegaram a agredir os policiais. Marcelo entrou em luta corporal com um dos agentes. Após a prisão, os irmãos foram levados sob custódia para um hospital psiquiátrico, onde permanecem internados.
No imóvel, os investigadores encontraram bens aparentemente novos, o que levantou suspeita de que os filhos vinham se beneficiando financeiramente da morte do pai, usando indevidamente valores ou benefícios em nome dele.
“A gente suspeita que eles tenham mantido o pai ali para obter algum benefício a que aquele idoso tinha direito. Mas também não descartamos que o corpo tenha sido mantido por apego emocional, em razão de transtornos aparentes apresentados por eles no momento da prisão”, afirmou o delegado Felipe Santoro, responsável pelo caso.
A Polícia Civil ainda apura a causa da morte e não descarta a possibilidade de homicídio. Exames periciais foram solicitados para identificar o motivo do óbito e o tempo exato. O caso segue em investigação.
A Polícia Civil começou a ouvir, nesta quinta-feira (22), vizinhos de Dário Antonio Raffaele D’Ottavio, de 88 anos, encontrado morto dentro de casa na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. O objetivo da investigação é entender a rotina do idoso, o comportamento dos filhos e tentar precisar há quanto tempo o corpo estava no local.
Foram os próprios vizinhos que acionaram a polícia, após estranharem o sumiço de Dário. Segundo relatos, ele não era visto há meses. Quando os agentes da 37ª DP (Ilha do Governador) entraram no imóvel, no bairro Cocotá, encontraram o corpo em avançado estado de decomposição sobre a cama.
A polícia já trabalha com a hipótese de que o idoso tenha morrido há mais de 6 meses.
Entenda o caso
O corpo de Dário foi encontrado na quarta-feira (21). Os filhos dele, Tânia Conceição Marchese D’Ottavio e Marcelo Marchese D’Ottavio, foram presos em flagrante por ocultação de cadáver, resistência e lesão corporal.
De acordo com a Polícia Civil, os filhos resistiram à abordagem e chegaram a agredir os policiais. Marcelo entrou em luta corporal com um dos agentes. Após a prisão, os irmãos foram levados sob custódia para um hospital psiquiátrico, onde permanecem internados.
No imóvel, os investigadores encontraram bens aparentemente novos, o que levantou suspeita de que os filhos vinham se beneficiando financeiramente da morte do pai, usando indevidamente valores ou benefícios em nome dele.
“A gente suspeita que eles tenham mantido o pai ali para obter algum benefício a que aquele idoso tinha direito. Mas também não descartamos que o corpo tenha sido mantido por apego emocional, em razão de transtornos aparentes apresentados por eles no momento da prisão”, afirmou o delegado Felipe Santoro, responsável pelo caso.
A Polícia Civil ainda apura a causa da morte e não descarta a possibilidade de homicídio. Exames periciais foram solicitados para identificar o motivo do óbito e o tempo exato. O caso segue em investigação.