Após o prefeito municipal anunciar, em suas redes sociais, na última segunda-feira (19), um decreto de intervenção no transporte coletivo de Marabá, na sessão desta terça-feira (20) Cléssio Siqueira, proprietário da empresa de ônibus Integração, que realiza o transporte público na cidade, esteve na Câmara para falar sobre o assunto.
Ele destacou que é de conhecimento de todos que acompanham a situação, que o transporte coletivo não conseguiu evoluir. E que após o fim do subsídio que a prefeitura repassava para a empresa, no dia 5 de abril deste ano, ficou impraticável o serviço e a empresa tem acumulado prejuízo.
Ele destacou que ainda não conhece profundamente o teor do decreto. Mas que acredita que será criada uma SPE, que é uma Sociedade de Propósito Específica, empresa com o objetivo de isolar o risco financeiro da atividade desenvolvida.
De acordo com Siqueira, a sociedade será uma gestão com participação da empresa e da prefeitura, mas, com o Poder Executivo definido os moldes que fará a gerência. Ele ainda frisou que o decreto tem validade de 180 dias, onde será realizado um levantamento geral da situação e uma auditoria, para avaliar da melhor forma a gestão do transporte coletivo na cidade. “A operação aos moldes em que se encontra atualmente é inviável”, destacou o representante da empresa.
Cléssio salientou que a prefeitura deve alugar os ônibus para realizar o serviço de transporte coletivo. Ele ainda opinou que seria interessante que se montasse um gabinete de gestão compartilhada, com a participação de sindicato, Câmara, empresa e Executivo para avaliar e tomar decisões.
Os vereadores ficaram de solicitar a presença do interventor para que responda se serão disponibilizados novos ônibus, a quantidade, rotas e valor da passagem, entre outros questionamentos de interesse da sociedade.
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