Indiciado por estupro fala após Justiça revogar mandado: ‘Estou feliz e vou voltar a trabalhar’

Indiciado por estupro fala após justiça revogar mandado: ‘Estou feliz e vou voltar a trabalhar’

 

O fotógrafo Rian Rabelo, de 24 anos, indiciado pela Polícia Civil de Juiz de Fora em uma investigação de estupro coletivo, se pronunciou publicamente pela primeira vez após ter o mandado de prisão temporária revogado pela Justiça.

“Vou ser incisivo nessa informação, porque acredito que os meios de comunicação não vão ser tão responsáveis assim, não vão gastar tanta energia para publicar que eu entreguei meu material genético para a polícia de forma voluntária. Fiz o teste, meu telefone está com eles. Eu estou colaborando desde o início para que as investigações sejam concluídas da melhor forma”, diz em um dos vídeos publicados em rede social. 

“Quem comete um crime desse e entrega seu material genético? Só se for louco, porque isso assina a sentença. Mas os meios de comunicação não vão postar essa informação, porque não vende”, prossegue o fotógrafo.

Indiciado por estupro fala após justiça revogar mandado: ‘Estou feliz e vou voltar a trabalhar’
Rian Rabelo, indiciado por estupro, durante pronunciamento (Foto: Reprodução Instagram)

Em relação a ter ficado foragido desde o dia 14 de abril, quando a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher solicitou à Justiça a prisão temporária de todos os suspeitos, Rian explica: “Se vocês estudarem um pouquinho, pegarem o Google, o ChatGPT, vocês vão ver que é um direito à ampla defesa, de usar todos os meios possíveis para me proteger de uma acusação injusta”.

“Eu não fugi da polícia. Eu estava resguardado em um lugar, onde todo mundo tinha acesso, para me proteger. Não é um crime ficar foragido”. Na última segunda-feira (12), a Polícia Civil garantiu que mantinha esforços para localizar o suspeito e orientou a população a comunicar pelo Disque-Denúncia 181, de forma sigilosa, qualquer informação sobre seu paradeiro. 

“Vocês sabem muito bem o que acontece com pessoas que são condenadas por esse tipo de crime. Vocês, da internet, me condenaram por um crime que eu não cometi”, segue o acusado. Sobre o caso, finaliza dizendo que não pede para que acreditem nele: “Mas eu preciso que você saiba o que está acontecendo nos bastidores. Existem muitas informações que você não tem e que eu não vou te contar porque está em segredo de justiça”.

Por último, ele traz “uma notícia boa para seus clientes”: “Usando minha presunção de inocência, dando o direito da dúvida para qualquer pessoa, eu vou voltar a trabalhar”, ao que passa às atualizações de como será a retomada.

A Tribuna entrou em contato com o advogado da denunciante, abrindo espaço para um pronunciamento também da outra parte, mas ainda não obteve retorno.

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