
Ele teria demonstrado preferência por meninas com idades entre 6 e 7 anos, segundo a denúncia da mulher. Ela também apresentou cópias de conversas mantidas com o suspeito via aplicativo de mensagens, incluindo imagens de conteúdo sexual envolvendo crianças. Ele foi preso no bairro Mecejana, em Boa Vista
PCRR/Divulgação
Um advogado, de 47 anos, foi preso nesta quinta-feira (15) suspeito de pornografia infantil. O caso chegou à Polícia Civil após uma garota de programa denunciá-lo. Ele foi localizado no bairro Mecejana, em Boa Vista.
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As investigações tiveram início a partir de uma denúncia recebida pela Guarda Civil Municipal, feita pela mulher. Segundo ela, o advogado teria demonstrado preferência por meninas com idades entre 6 e 7 anos e afirmado manter “relacionamentos” com crianças de 7 e 8 anos.
A denunciante apresentou cópias de conversas mantidas com o suspeito via aplicativo de mensagens, incluindo imagens de conteúdo sexual envolvendo crianças. A denúncia levou ao registro de Boletim de Ocorrência contendo conversas e imagens que apontam para a prática dos crimes investigados — transmissão e do armazenamento de material pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes.
“A partir das investigações da Polícia Civil conseguiu identificar o advogado como titular do aparelho, além de confirmar sua identidade por meio de reconhecimento fotográfico realizado pela denunciante”, detalhou a delegada Jaira Faria, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.
A delegada ressaltou que representou pela busca e apreensão na casa do investigado e o Ministério Público manifestou-se favoravelmente à quebra de sigilo de dados telemáticos e ao compartilhamento de provas com outras esferas investigativas, medida que foi autorizada pelo Poder Judiciário.
“Durante o cumprimento do mandado judicial, foram apreendidos aparelhos eletrônicos, como celulares e computadores, que serão submetidos à análise para verificar a existência de material ilícito. É importante destacar que foram encontradas fotos e material pornográfico envolvendo pornografia infantil. Ocasião em que demos voz de prisão para ele”, disse.
Durante a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante (APF), o advogado usou o direito constitucional de ficar em silêncio. Ele foi apresentado na Audiência de Custódia.
O material apreendido na casa dele vai ser encaminhado para perícia, tanto para perícia criminalística quanto para o Núcleo de Inteligência (NI).
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