Brasil registra menor número de nascimentos em quase 50 anos

Em 2023, o Brasil teve o menor número de nascimentos desde 1976, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com os dados do Registro Civil, divulgados nesta sexta-feira, 16, mostram que foram registrados 2.518.039 nascimentos no país, um recuo de 0,8% em relação ao registrado em 2022. Foi o quinto recuo consecutivo. Para comparação, em 1976 foram 2.468.667, e, em 1977, 2.566.020.

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Segundo o IBGE, os dados da década de 1970 podem estar subestimados, devido à maior subnotificação de nascimentos naquela época.Mulheres estão tendo filhos cada vez mais tardeEm 2023, 39% das mães tinham mais de 30 anos ao dar à luz; em 2003, eram 23,9%. Já o número de mães adolescentes caiu de 20,9% em 2003 para 11,8% em 2023.Diferenças regionais:No Norte, 18,7% dos nascidos ainda são de mães com até 19 anos. O Acre lidera com 21,4%, seguido pelo Amazonas (20,5%). Já o Distrito Federal tem a maior proporção de mães com 30 anos ou mais: 49,4%. Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul e São Paulo, ambos com 44,3%.Segundo projeções divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira vai começar a encolher em 2042. Segundo os números, sairemos dos atuais 203 milhões para 220 milhões em 2041 e, a partir do ano seguinte, começamos a encolher até chegar a 199,2 milhões em 2070.Enquanto o país registra queda nos nascimentos, o Centro-Oeste foi a única região com aumento: 1,1% em 2023. Da mesma forma, foi a única região do país que registrou aumento nos casamentos.Entre os estados, nove apresentaram crescimento. Os maiores aumentos foram Tocantins, com 3,4%, Goiás (2,8%) e Roraima (1,9%).

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