Dentista estupra paciente de 16 anos em seu consultório; vítima faz tratamento contra leucemia

dentista preso
Dentista Helderjan Mendes foi preso acusado de estuprar menina de 16 anos

Um dentista de 45 anos foi preso suspeito de estuprar uma adolescente de 16 anos que faz tratamento de leucemia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Unesp (HCFMB), em Botucatu (SP). Ele foi detido na noite da última segunda-feira (5/5), no próprio apartamento.

O pai da paciente denunciou o caso à Polícia Civil de São Paulo, e o caso é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher. A vítima relatou à policia que, no consultório do dentista, ele trancou a porta, passou as mãos em seu corpo e esfregou a barba em seu rosto e pescoço. O crime teria ocorrido em março deste ano.

O enfermeiro-chefe do setor informou ao pai da adolescente que ela havia relatado ter sido abusada por Helderjan Mendes. O dentista passou por audiência de custódia, que manteve a prisão dele. Helderjan foi levado para a cadeia de Itatinga (SP).

Em nota, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) afirma que o profissional continua afastado de suas atividades na instituição, e que os trâmites do processo trabalhista seguem em andamento. Afirma também que o HCFMB continua à disposição da família e colaborando integralmente com as autoridades.

“O HCFMB e seu Serviço de Odontologia reforçam que repudiam veementemente qualquer forma de assédio, abuso ou violência dentro de suas dependências, condutas que não condizem com o compromisso assistencial que preconiza ao prestar assistência à população”, conclui na nota.

Além da adolescente, uma outra vítima, uma mulher de 29 anos, procurou a DDM para denunciar o dentista por importunação sexual. O caso teria ocorrido em outubro de 2024, quando a mulher acompanhava sua avó, internada na unidade hospitalar.

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima estava a caminho da lanchonete do hospital quando foi abordada pelo dentista, com quem já havia tido contato anteriormente, pois havia sido sua paciente anos antes.

A mulher relatou à polícia que o profissional a convidou para acompanhá-lo até o consultório, alegando que precisava buscar alguns prontuários. No local, ele teria segurado a vítima pela cintura por cerca de cinco minutos, só parando após o celular dela tocar.

Ela ainda afirmou que, na época em que era atendida pelo suspeito, já havia notado comportamentos estranhos e, por isso, interrompeu o tratamento odontológico. O suspeito também será investigado por essa denúncia.

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