

Reconhecido por seu trabalho vitorioso no Real Madrid, Carlo Ancelotti era um sonho antigo da CBF, que tentava trazê-lo para a Seleção Brasileira desde a demissão de Tite, no fim de 2022.
O contrato do novo técnico vai até a Copa do Mundo de 2026 e tem uma expectativa clara: levar a equipe brasileira rumo ao Hexa. As palavras do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, durante o anúncio destacam o desejo: ” juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro”.
Um dos técnicos mais vitoriosos da história, Ancelotti iniciou a carreira de treinador à frente do Reggiana, em 1995. Uma temporada depois, assumiu o Parma por mais dois anos até chegar à Juventus, equipe pela qual conquistou seu primeiro título: a Taça Intertoto da Uefa, campeonato para clubes que não tinham se classificado para as competições europeias e que foi encerrado em 2008.
Ainda na Itália, o técnico assumiu o Milan, em 2001, onde permaneceu por cerca de oito anos e começou a empilhar taças. À frente da equipe pela qual também foi jogador, o comandante venceu uma Copa da Itália, duas Ligas dos Campeões, duas Supercopas da Uefa, um Campeonato Italiano, uma Supercopa da Itália e o Mundial de 2007, em cima do Boca Juniors.
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Trajetória de Ancelotti fora da Itália
Saindo do Milan, foi contratado pela primeira vez por um time que não era italiano: o Chelsea. Com a equipe, levou uma Supercopa da Inglaterra, uma Liga dos Campeões e uma Copa da Inglaterra, entre 2009 e 2011. Foi demitido ao fim do Campeonato Inglês de 2011, quando foi superado pelo Manchester United na competição e amargou o vice-campeonato.
Em seguida, fez uma passagem pela França para comandar o Paris Saint-Germain. Com a equipe da capital francesa, venceu um Campeonato Francês, na temporada de 2012/2013. Depois de um ano e meio no clube, aceitou o convite do Real Madrid e mudou-se para a Espanha.
Em sua primeira passagem na equipe merengue, conquistou o seu segundo Mundial, em 2014. Também ganhou uma Copa do Rei, uma Liga dos Campeões e uma Supercopa da Uefa. Foi só no meio de 2015 que, amargando outro vice-campeonato, foi mais uma vez demitido.
Partiu, então, para o Bayern de Munique. Com o clube, conseguiu duas Supercopas da Alemanha e um título nacional. Derrotado pelo antigo time, o Paris Saint-Germain, em uma partida da Liga dos Campeões, caiu. Foi comandante do Napoli e do Everton seguidamente, mas não conquistou títulos com nenhuma das duas equipes.
Em 2021, retornou ao Real Madrid após a saída de Zidane do cargo de treinador. Ali, iniciou mais uma sequência brilhante de vitórias. Ancelotti conquistou mais duas Ligas dos Campeões, uma Copa do Rei, duas Supercopas da Espanha, duas Espanhóis, duas Supercopas da Uefa e, por fim, mais dois Mundiais.
Com isso, tornou-se o único técnico a ganhar o maior título de todas as principais ligas europeias: Inglaterra, Itália, Espanha, França e Alemanha. É ainda o maior vencedor do mais nobre torneio europeu de clubes. Ao todo, levou a taça cinco vezes como treinador e duas vezes como jogador.
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