Com 53 pessoas na fila do transplante, RN lança campanha para doação de medula óssea

O Hemocentro do Rio Grande do Norte (Hemonorte) lança nesta segunda-feira 12 a campanha “A vida deve ser compartilhada”, com foco na conscientização sobre a importância da doação de medula óssea.

Como parte da campanha, o Hemonorte realizará no dia 17 (sábado), das 13 às 17h, o dia D para cadastro de medula. Segundo o diretor-geral Rodrigo Villar, neste dia toda a estrutura do Hemocentro será mobilizada para um grande mutirão. “Nosso objetivo é ampliar o número de potenciais doadores no Estado, sensibilizando a população sobre a importância da adesão de novos voluntários”, afirmou.

Em 2024, o Rio Grande do Norte realizou 165 transplantes de medula. Foram 58 a mais do que no ano anterior, mas o Estado ainda conta hoje com 53 pessoas na fila aguardando o procedimento.

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Como funciona a doação

O processo inicial consiste na coleta de 5 ml de sangue para os testes de compatibilidade genética, além do preenchimento e assinatura de um formulário no qual o candidato autoriza a inserção de seus dados pessoais no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).

Para se cadastrar, o doador precisa ter entre 18 e 34 anos e meio, não apresentar histórico pessoal de doenças oncológicas, apresentar um documento de identidade e telefones para contato. Pessoas já cadastradas devem ficar atentas para o caso de serem convocadas. Se houver mudança de endereço e/ou de contato, é importante atualizar os dados no site ou no aplicativo do Redome.

É possível doar medula óssea mais de uma vez ao longo da vida, desde que o doador esteja em boas condições de saúde e haja compatibilidade com um receptor. A medula óssea se regenera rapidamente, geralmente em cerca de 15 dias após a doação, permitindo uma nova doação sem prejuízos à saúde do doador.

Importância da doação

A doação de medula óssea é um procedimento médico fundamental para o tratamento de doenças hematológicas graves, como leucemias e linfomas. A compatibilidade entre doador e receptor depende de fatores genéticos específicos, o que torna a busca por um doador compatível difícil, especialmente fora do núcleo familiar.

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