Rogério diz que participantes do 8/1 estão presos por ‘divergência política’

O senador Rogério Marinho (PL-RN) voltou a defender, nesta quarta-feira 7, a aprovação de uma anistia para os acusados de participar dos atos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes radicais invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

Em entrevista ao canal Auriverde Brasil, Rogério defendeu os manifestantes envolvidos nos atos de 8 de Janeiro e disse que eles estão presos por “divergência política”.

“Nós não podemos nos esquecer daqueles que estão presos, aqueles que estão sob o julgo de uma função quase que inquisitorial do nosso judiciário, que constrange pessoas, que emudece canais de opinião, que retira conteúdos do ar, que pratica a censura prévia e que obriga a termos hoje no Brasil presos políticos e exilados”, afirmou o senador bolsonarista.

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Rogério registrou que, de fato, há outros temas importantes no Brasil, em uma menção ao argumento usado pelos críticos da proposta de anistia. No entanto, ele afirmou que a discussão sobre a anistia é igualmente necessária. “É claro que nós temos vários assuntos importantes para tratar. Agora, nós não podemos abrir mão de propagar, de trabalhar, de lutarmos pela anistia humanitária”, ressaltou.

O senador do PL participou, nesta terça-feira, de um ato em Brasília em defesa da anistia. A manifestação teve a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que recebeu alta hospitalar no domingo 4, após 22 dias de internação para se recuperar de uma cirurgia no intestino.

Uma caminhada, da Torre de TV rumo ao Congresso Nacional, começou pouco depois das 16h. Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seguiram em cima de um carro de som. Pela manhã, o ex-presidente divulgou um vídeo convocando apoiadores para a manifestação. “Pretendo estar lá também e participar do início”, disse.

Em publicação nas redes sociais, Rogério exaltou a manifestação. “Brasília hoje é palco de um clamor por justiça. Não descansaremos enquanto houver brasileiros presos por divergência política. (…) Enquanto o governo finge normalidade, há famílias separadas, vozes caladas e cidadãos presos injustamente. Hoje, o Brasil vai se levantar e exigir: anistia, liberdade e dignidade!”, escreveu.

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