Atacante do Bahia é o segundo maior driblador do mundo em 2025

Vinicius Júnior, Messi, Cristiano Ronaldo, Salah, Mbappé. Independente do nome que possa ser escolhido, todos driblaram menos na temporada atual do que Erick Pulga, jogador do Bahia que aparece na vice-liderança do ranking de maiores dribladores do mundo. O primeiro lugar não surpreende. Destaque no Barcelona e na seleção espanhola, o jovem Lamine Yamal, de apenas 17 anos, emplacou 141 dribles certos em apenas 30 jogos em 2025, garantindo a liderança do ranking e solidificando ainda mais seu nome como um dos mais principais nomes do futebol mundial. Logo abaixo, aparece Pulga, carinhosamente chamado de “O Fantástico” pela torcida do Bahia. Com 75 dribles certos, em 25 jogos neste ano, o atleta tem uma média de três dribles por partida. Os dados são do SofaScore, que considera todos os jogadores de times das 20 ligas mais populares do mundo.

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Pulga é também o ponta com mais participações em gols dentre todos os jogadores da posição na Série A deste ano. Ele emplacou sete gols e seis assistências até aqui, com 13 participações no total. Em média, o jogador leva 113 minutos em campo para participar de um gol, mas se faz ainda mais útil nos dribles que montam jogadas.Como fez na assistência que resultou no gol de Cauly contra o Botafogo no último sábado (3), pela sexta rodada do Brasileirão, Pulga costuma envolver dribles em suas jogadas, criando sete grandes chances ao longo da temporada. O resultado é uma média de 56% de eficiência nos duelos por bola até aqui, marcando um destaque não só nacional, mas sim mundial.A história de PulgaO recém-chegado ao Bahia vem brilhando com a camisa do Esquadrão e já caiu nas graças da torcida.  O atleta não está no top 3 das contratações mais caras do Bahia na era City, atrás de Lucho Rodríguez, Ramos Mingo, Caio Alexandre e Jean Lucas, o ponta custou 18 milhões de reais, em contrato válido até o final de 2029.Há apenas dois anos, Pulga ocupava posição no Ferroviário-CE, vindo de temporadas jogadas no River-PI, Atlético-CE, Madureira e Campinense. De lá, chegou ao Ceará, clube que defendeu na Série B e se tornou artilheiro com 13 gols.Destaque no clube alvinegro, ele foi cotado no Bahia ao fim da Série B, mas chegou ao Esquadrão sob desconfiança de parte da torcida. No entanto, não demorou a mostrar a que veio, balançando as redes pela primeira vez já em sua estreia.De lá para cá, marcou na Série A do Brasileiro, no Campeonato Baiano – marcando gol na final contra o maior rival – e na Copa Libertadores, em que colocou o Bahia no primeiro lugar do Grupo F.”Desde que eu saí do Ceará, vi muito nas redes sociais: desacreditaram de mim. Falaram que eu não chegaria em uma competição tão grande como a Libertadores, e isso me motivou muito”, afirmou o atacante após um jogo da Libertadores. Agora, o ponta se garante como peça essencial nos esquemas táticos do Bahia, criando chances e se destacando com seus dribles. 

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