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A largada aconteceu no último domingo, 4, em Lençóis, sede da competição, que passa também pelos municípios de Mucugê, Nova Redenção, Andaraí, Palmeiras e Iraquara, num percurso de 510 quilômetros e esquema non-stop (sem parar). A chegada acontecerá na quinta-feira, 8, novamente em Lençóis, com a premiação das equipes vencedoras, no sábado, 10. O evento tem o patrocínio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo (Setur-BA) e da Superintendência dos Desportos da Bahia (Sudesb).“É uma prova que roda a Chapada, passando por seis municípios, e a gente acaba explorando tanto o potencial esportivo quanto o potencial turístico das cidades. O apoio do Governo do Estado foi fundamental para a realização da competição”, explicou Arnaldo Maciel, organizador da prova na Bahia.O movimento em Lençóis foi intensificado desde sábado (3), quando houve a checagem dos equipamentos pelas 57 equipes e a cerimônia de abertura do Malacara Race, no Mercado Cultural. Prefeitos da região e a CEO da ARWS, Heide Muller, participaram da solenidade, destacando o impacto do evento nas atividades turísticas.“Os hoteis estão lotados, porque os atletas trazem também seus familiares. É um evento muito importante, não só pelo movimento na cidade, mas pela divulgação que faz da Chapada, com a vinda de pessoas de diversos estados brasileiros e vários lugares do mundo. Por isso, foi muito bom o Malacara ter vindo para cá, tendo todo o apoio do Estado, com a presença da Setur-BA e da Sudesb”, ressaltou a prefeita de Lençóis, Vanessa Senna.Entre as equipes, quatro estão no Top 10 do ranking mundial desse tipo de prova, incluindo a nacional Brazil Multisports (BMS), que já tem vaga garantida na final. Nas delegações estrangeiras, estão atletas da Estônia, Espanha, França, Holanda, Rússia, Tailândia, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Colômbia, México e África do Sul.A Chapada Diamantina tem encantado os competidores de outros países. “É um lugar muito bonito, com muitas montanhas, rios, cachoeiras, e bem escolhido para corridas de aventura”, elogiou a francesa Daphine Derouch, 36 anos, da equipe Kinesium.“Estou muito impressionado. É um lugar com belos parques e florestas. Já demos uma volta e achei bem bacana. Acho que será uma prova desafiadora”, completou o estoniano Silver Eensaar, 46 anos, da equipe Estonian ACE Lasportiva.A Bahia é o primeiro estado fora do Sul do país a sediar a competição, que teve início em 2015, no Rio Grande do Sul, com nome inspirado em um cânion gaúcho. A prova é uma atividade de autossuficiência, em que os participantes levam seus próprios alimentos e equipamentos, como bússolas e mapas. Eles também não têm conhecimento prévio do roteiro até próximo à largada. Equipes multidisciplinares, que incluem médicos e bombeiros, acompanham a corrida para prestar assistência.