Não é surpresa que compositores como Wagner e Beethoven foram alguns dos favoritos de Hitler. No entanto, quando se escondeu no bunker no final da Segunda Guerra Mundial, o líder nazista levou consigo uma coleção de discos surpreendente, que inclui compositores e músicos russos, judeus e gays. Ele os ouviu até sua morte, em 30 de abril de 1945.A descoberta foi publicada inicialmente na revista alemã Der Spiegel em 2007, quando Alexandra Besymenskaja, filha do general soviético Lew Besymenski, redescobriu o material. Seu pai fez parte da equipe responsável pela evacuação do bunker e, apaixonado por música, levou os discos consigo.Mais tarde, a coleção foi estudada em detalhes por Fred Brouwers no livro Beethoven no Bunker. Entre as gravações, há Tchaikovski, que era russo e homossexual, Rachmaninov, e execuções do violinista polonês Bronislaw Huberman, de origem judaica e que se opôs ativamente ao nazismo.Além disso, a seleção também continha gravações de jazz, operetas e outros estilos considerados “música degenerada” pelo 3º Reich. A maioria dos compositores, como Paul Abraham, foram perseguidos pelo nazismo.Confira, abaixo, 5 composições que Hitler ouvia no bunker antes de morrer- Adagio da “Sinfonia no. 7”, de Anton Bruckner, com a Filarmônica de Berlim. Regida por Wilhelm Furtwängler, gravação de 1942.- Sonata no. 24, em fá sustenido maior, op. 78, de Beethoven: Adagio cantabile – Allegro ma non troppo e Allegro vivace- Concerto para Violino e Orquestra em ré maior opus 35, de Tchaikovsky, com Bronislaw Huberman (violino) e Orquestra da Ópera Estatal de BerlimRegida por William Steinberg (1899-1978). Movimentos: Allegro moderato – Canzonetta.Andante – e Finale. Allegro vivacíssimo. Gravação de 28 de dezembro de 1928.- Paul Abraham and his orchestra 1930: Good NightE uma gravação moderna de um dos maiores sucessos de Abraham, “Bal in Savoy (Toujours l’amour)”, com a soprano Angela Gheorghiu
5 músicas que Hitler ouvia no bunker antes de morrer, há 80 anos
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