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Para a aliança se concretizar, o petista terá que usar do seu poder de articulação. Com três deputados estaduais (Tiago Correia, Jordávio Ramos e Paulo Câmara) e um federal (Adolfo Viana), o PSDB faz parte da oposição ao governo. Já o Podemos, que tem nos seus quadros um deputado estadual (Laerte do Vando) e outro federal (Raimundo Costa) faz parte da base governista no estado.“O Podemos está no governo conosco, eu espero também que essa relação possa ser estabelecida de uma maneira que os partidos ganhem e que os governos Lula e o nosso governo possam ter a parceria. Tenho muita confiança no Podemos, e espero inclusive que o PSDB, que em alguns momentos já foi parceiro nosso, a gente possa contar com eles. Eu vou aguardar”, disse Jerônimo.Na terça, 29, os tucanos deram aval para o avanço das negociações com o Podemos para a formação de uma nova sigla. A ideia, segundo fontes ouvidas pelo Portal A TARDE, é abandonar o 45, número tradicional dos tucanos, e adotar o 20, código eleitoral do segundo partido. Os nomes cogitados para batizar a nova sigla são “Juntos 20” e “Moderados”.Com a aprovação, os tucanos devem se reunir novamente em junho, em uma convenção nacional. Segundo o presidente do PSDB, Marconi Perillo, integrantes dos dois partidos discutirão as etapas seguintes do acordo nas próximas semanas.PSDBO PSDB chegou ao Palácio do Planalto pela primeira vez em 1994, com a vitória de Fernando Henrique Cardoso, ex-ministro da Fazenda impulsionado pelo sucesso do Plano Real. A eleição de FHC foi sacramentada ainda no primeiro turno, contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, Covas garantia no mesmo ano a chegada dos tucanos ao Palácio dos Bandeirantes, hegemonia que duraria até 2022.