Raudinei
| Foto: Cedoc / A TARDE
Desde aquele dia, existe uma crença entre a torcida azul, vermelha e branca de que o triunfo tricolor nunca está perdido até o apito final de qualquer partida, independente das adversidades impostas. Em 2025, ano que completa 31 anos daquele histórico momento, existe um jogador que tem vivido essa expressão como ninguém: trata-se de Kayky.O atacante tem apenas 21 anos, mas já possui uma história e tanto com a camisa do Esquadrão. Em sua segunda passagem pelo clube, o jovem já acumula dois títulos baianos, e a alcunha de “salvador do apagar das luzes”. Isso porque na atual temporada, o camisa 37 balançou as redes apenas duas vezes, e em ambas as oportunidades, com gols nos minutos finais, e em jogos que vão entrar para a história do Bahia.
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Neste domingo, 27, Kayky marcou o gol do triunfo contra o Palmeiras nos acréscimos do jogo, em duelo que garantiu a primeira vitória do Tricolor de Aço no Allianz Parque, construído em novembro de 2014. Além disso, acabou com outro jejum: o de 13 anos sem vencer o alviverde paulista fora de casa — O último triunfo havia sido em 2012, quando venceu por 2 a 0 na Arena Barueri.
| Foto: Rafael Rodrigues/EC Bahia
Considerado reserva, o camisa 37 entrou no decorrer do jogo e garantiu os três pontos para o Esquadrão, que chegou ao 9º no Campeonato Brasileiro e se aproximou da parte de cima da tabela. Após a partida, Kayky ressaltou a importância da robustez no elenco, o que permite ao técnico Rogério Ceni promover mudanças capazes de manter a qualidade do time.”São muitos jogos na temporada, isso é difícil e o que faz ficar fácil é o elenco. Com um elenco recheado dá para mudar bastante, fazer um rodízio, quem entra decide, então foi importante os três pontos para gente”, disse o jogador.Além do tento marcado neste domingo, 27, o atacante de beirada tem na sua bagagem outro grande momento na temporada. Saiu dos pés de Kayky o gol que garantiu o título de campeão baiano de 2025 para o Bahia, novamente nos últimos minutos do jogo, desta vez contra o Vitória, assim como foi com Raudinei, há três décadas atrás.
| Foto: Letícia Martins/EC Bahia
