Vozes que transformam: 29 anos de histórias com A TARDE Educação

Neste domingo, 27 de abril, o Programa A TARDE Educação, uma iniciativa do Grupo A TARDE, celebra 29 anos de educomunicação, fortalecendo o vínculo entre mídia e aprendizagem por meio do uso pedagógico do jornal em sala de aula. Fundado em abril de 1996 por Renato Simões, então superintendente do Grupo, com apoio e condução do professor e ex-diretor-geral Edivaldo Boaventura, o Programa nasceu com a missão de promover as práticas educativas, estimular o desenvolvimento da leitura crítica, da escrita e do letramento a partir do contato direto com a informação jornalística.Sendo uma referência na Bahia e em outros estados, o Programa consolidou-se como uma ferramenta inovadora, que contribui significativamente para a formação de professores e o protagonismo estudantil por meio de ações como formação continuada, workshops, encontros de educação e concursos.Um dos exemplos mais recentes desse impacto é a trajetória do estudante Luan Pablo, de 17 anos. Em 2024, ele foi um dos premiados na categoria videorreportagem do Concurso Jovem Jornalista (CCJJ), promovido pelo Programa, que teve como tema “Sou digital, mas minha inteligência não é artificial”. Apaixonado por comunicação e interessado em atuar na área de gestão pública, Luan encontrou no A TARDE Educação uma oportunidade de desenvolvimento pessoal e acadêmico.“O A TARDE Educação teve um papel fundamental em mudar minha visão sobre a escola, a comunicação e até mesmo sobre minha trajetória pessoal. O projeto me mostrou que a educação vai muito além da sala de aula e que a comunicação é uma ferramenta poderosa de transformação social. Ao mergulhar nas pautas e desafios do concurso, percebi o quanto posso usar minha voz para inspirar, informar e provocar reflexões. Essa vivência me fez enxergar o meu potencial de forma mais clara e me motivou a seguir trilhando um caminho com propósito e impacto”, destaca Luan.Segundo o estudante, uma das maiores conquistas proporcionadas pela experiência no A TARDE Educação foi o fortalecimento da sua confiança ao se expressar e se posicionar de forma autêntica.“Depois de participar do Programa, me sinto muito mais confiante para me expressar. Eu percebi que minhas ideias têm valor e que sou capaz de construir argumentos com clareza e propósito […] Esse projeto me ensinou que comunicação é ponte e que, por meio dela, podemos conectar pessoas, ampliar olhares e provocar mudanças. Na escola, às vezes, a gente se sente limitado pelos conteúdos, pelas provas, pela rotina. Mas o A TARDE Educação abre uma janela enorme para o mundo. Ele mostra que a escola também pode ser lugar de expressão, criatividade e protagonismo”, ressalta.Essa experiência também é compartilhada por educadores como o professor Reginaldo Araújo, do Colégio Estadual do Campo Filinto Justiniano Bastos, em Seabra, que participou ativamente do CCJJ 2024. Para ele, o momento foi enriquecedor tanto na trajetória profissional quanto na dos estudantes e da comunidade.“Todas as etapas que envolveram o antes, durante e depois da premiação foram demonstrativas de que nosso trabalho docente com a educomunicação é importante na formação cidadã de nossos estudantes”, afirma o professor.Através do concurso, o entusiasmo despertado pela participação de sua orientanda, Deane Mendes, incentivou outros estudantes a buscarem novos horizontes e, claro, novas conquistas. O pioneirismo de Deane, ao abrir as portas para esse reconhecimento contemporâneo da educação atrelada à comunicação com o CCJJ 2024, foi determinante para que novos estudantes, e a escola como um todo, ganhassem um novo fôlego e visibilidade no território de identidade da Chapada Diamantina.“Ao vislumbrar o protagonismo e o destaque de uma de suas colegas, estudantes de outras turmas demonstraram entusiasmo em também participar de premiações que valorizem a voz deles. Assim, nos inscrevemos em uma premiação internacional – o Prêmio Cidadania Digital em Ação 2024, promovido pela ONG Safernet Brasil e pelo Governo do Reino Unido – e conseguimos o troféu e a medalha de 1º lugar como educador com boas práticas pedagógicas, além de termos sido os únicos baianos na competição. A estudante vencedora desta competição decidiu-se, então, pelo curso superior de Jornalismo, que vem cursando desde então na Universidade do Estado da Bahia”, destaca.Segundo Reginaldo, a educomunicação desempenha um papel fundamental no engajamento dos estudantes, quando os fatos do cotidiano e temas contemporâneos ganham espaço de discussão e visibilidade em sala de aula.“A interface entre educação e comunicação dialoga fortemente, uma vez que o próprio ato de educar é dialógico, como defende o patrono da educação brasileira, Paulo Freire […] No contexto contemporâneo de uma sociedade midiatizada e hiperconectada, partir do produto jornalístico para o engajamento do estudante do século XXI é uma maneira de fazê-lo focar nas aulas e intervir socialmente em seus próprios contextos”, pontua.Fazer parte de um Programa com quase três décadas de história, segundo Reginaldo, é motivo de honra. “Ser educador no século XXI é ser um educomunicador: um cidadão que dialoga com as mídias sociais, com a informação democratizada na palma das mãos e com um alto-falante para suas demandas sociais. O Programa valoriza, dá régua e compasso à educação baiana socialmente comprometida. Que venham mais décadas em prol desta missão que, há 29 anos, nasceu no Jornal A TARDE”, declara.“O A TARDE Educação é o braço forte na missão de educar no mundo contemporâneo. O Programa valoriza, aprimora e fortalece o fazer docente na interface entre educação e comunicação, em prol da formação integral do cidadão do século XXI. A leitura e a escrita que dialogam com o A TARDE Educação fazem parte do dia a dia da sala de aula. Nesse sentido, professor(a), veja, ouça e perceba os impactos que o Programa possibilita em nosso labor profissional e na vida acadêmica de nossos estudantes, que podem contar com A TARDE nesse processo formativo”, acrescenta Reginaldo.
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