Projeto de extensão de medicina da UFPR leva ‘sorrisos’ as crianças internadas

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Tirar lindos sorrisos das crianças que são em leitos hospitalares faz parte do projeto do curso de medicina da extensão da Universidade Federal do Paraná

(UFPR), campus Toledo. A ação envolve docentes e acadêmicos e tem levado muita alegria às crianças e seus familiares.

O projeto é desenvolvidos pelas médicas e docentes, a ginecologista obstetra Patricia Leen Kosako Cerutti, e a cirurgiã pediátrica Carolina Talini. A iniciativa envolve a participação dos 50 acadêmicos.

“O projeto leva atividades lúdicas como contação de histórias, música e brincadeiras para crianças internadas”, destaca Patricia. “A ideia é transformar o ambiente hospitalar, muitas vezes, triste e estressante, em um espaço mais acolhedor e humano”.

Patricia pontua que o ambiente hospitalar interfere no emocional de quem está internado. “A hospitalização pode ser difícil, especialmente, para as crianças. Estudos mostram que atividades lúdicas melhoram o bem-estar emocional e até auxiliam na recuperação”, salienta.

PARCERIAS – A médica explica que já foram realizadas ações no Hospital Bom Jesus. “Estamos vendo parceria com Hospital Unimed HGU e atendimento do ambulatório Unimed no atendimento de crianças com espectro autista. Esperamos ter em breve outros locais para realização das atividades, conforme indicação”, comenta ao citar que ainda está sendo definida a periodicidade das ações.

“Contamos com novas parcerias e pessoas trabalhando com voluntários. O projeto não tem fins lucrativos, ele é custeado pelos próprios participantes, com isso, as parcerias, as doções agregam a iniciativa”, pontua.

ENSINO E EMPATIA – As ações atrelam o aprendizado da medicina e a prática da empatia. Segundo a médica, além de agregar o ensino da medicina, com o projeto, é possível praticar a empatia nos futuros médicos, o tratar bem as pessoas, os familiares, os pais e as crianças.

“Os estudantes ganham uma experiência única: praticar a empatia e juntos podemos tornar o dia de alguém muito mais feliz. Em cada visita mais do que presentes ou palavras, entregamos sorrisos. Esses pequenos gestos, vindos do coração, se transformam em gigantes milagres para quem enfrenta grandes batalhas. Uma sensação única, de alegria, brilho nos olhos de quem recebe e quem pratica o bem, sem ver a quem. Que nunca nos falte sensibilidade para enxergar a dor do outro, nem alegria para fazer brotar esperança. Porque um sorriso pode não curar, mas com certeza alivia e muito”, conclui.

Da Redação

TOLEDO

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