Seres vivos jamais vistos antes vivem na Antártida; saiba quais

Uma expedição científica australiana à Antártida Oriental revelou uma biodiversidade marinha surpreendente e jamais documentada na região.A bordo do navio quebra-gelo RSV Nuyina, pesquisadores da Divisão Antártica Australiana (AAD) passaram 60 dias explorando o ambiente extremo ao redor da geleira Denman — uma das que mais derretem no continente gelado.Durante os quase 4 mil quilômetros de travessia, os cientistas se depararam com criaturas marinhas tão incomuns que muitas podem representar espécies novas para a ciência.Espécies identificadas na expediçãoOs destaques vão desde porcos-do-mar rosados, um tipo exótico de pepino-do-mar, até aranhas-do-mar com o tamanho de uma mão humana. Também foram registradas estrelas-do-mar que chegam ao tamanho de um prato de jantar e polvos endêmicos do Oceano Antártico.

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Além disso, criaturas minúsculas, como crustáceos isópodes e as chamadas borboletas-do-mar — moluscos transparentes que “voam” sob a água com movimentos suaves — também chamaram atenção.A missão também identificou borboletas-do-mar colocou ovos dentro de um aquário do navio, permitindo que os pesquisadores acompanhassem, pela primeira vez, o desenvolvimento dos ovos de pterópodes.Tecnologia a favor da ciência em ambiente extremoPara preservar essas criaturas frágeis, os cientistas utilizaram um poço úmido desenvolvido especialmente para capturá-las sem causar danos.A tecnologia permitiu observar detalhes inéditos sobre o comportamento e a reprodução desses animais, ampliando o conhecimento sobre ecossistemas praticamente inexplorados.

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