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O ataque foi durante a Operação Fauda, realizada em setembro de 2023. Na denúncia do MPF, os investigados foram acusados por homicídio qualificado, tentativa de homicídio contra outros 19 agentes policiais e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.Os réus, integrantes de uma facção criminosa atuante na Bahia, de acordo com a denúncia, participaram de um ataque coordenado contra os agentes públicos, com o objetivo de retomar o controle territorial de uma área dominada por grupo rival. Os envolvidos estavam armados com fuzis e pistolas, e a emboscada teve como consequência, a morte de um policial e em ferimentos graves em outros membros das forças de segurança.A investigação apontou que o ataque foi orquestrado por lideranças de facção, de dentro de unidade prisional, com ordens transmitidas por videochamadas. Um dos envolvidos confessou a participação no crime, e relatou o uso de armamento pesado e a atuação de dezenas de comparsas.De acordo com a decisão, o crime foi confirmado por laudos periciais, exames necroscópicos, registros audiovisuais e depoimentos colhidos na investigação. Reconheceu-se ainda como agravantes, o motivo torpe do crime, a dificuldade de defesa para a vítima, o emprego de arma de fogo de uso restrito e o fato de a vítima ser um agente público no exercício da função.Os acusados seguem presos preventivamente até o julgamento pelo Tribunal do Júri.