Professor de Universidade Federal gaúcha é preso por importunação sexual

Um professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) foi preso na noite de segunda-feira (21) por importunação sexual, após ser flagrado se masturbando dentro de um ônibus que fazia o trajeto entre Porto Alegre e Pelotas, na Região Sul do Rio Grande do Sul. A prisão foi efetuada pela Guarda Municipal assim que o veículo chegou à Estação Rodoviária de Pelotas.

Testemunhas denunciaram o caso

Segundo relatos de passageiros, o homem foi advertido verbalmente para interromper o ato, mas ignorou os apelos. Diante da persistência, a Guarda Municipal foi acionada por pessoas que estavam a bordo. Ao chegar à rodoviária, os agentes abordaram o suspeito ainda dentro do ônibus e o conduziram à delegacia, onde ele foi autuado em flagrante.

A Polícia Civil confirmou que o indivíduo responderá por importunação sexual, crime previsto no artigo 215-A do Código Penal, cuja pena pode chegar a cinco anos de prisão. A identidade do investigado não foi divulgada oficialmente.

Professor vai responder em liberdade

Após passar por audiência de custódia, o homem foi liberado na terça-feira (22) e responderá ao processo em liberdade. A Polícia Civil segue investigando o caso, que gerou forte repercussão no município e nas redes sociais.

UFPEL se manifesta e acompanha o caso

Em nota oficial, a Universidade Federal de Pelotas afirmou que acompanha “com atenção” o caso envolvendo um de seus docentes, destacando que o fato não ocorreu dentro das dependências da instituição e que ainda não foi formalmente notificada pelas autoridades. Apesar disso, a universidade reiterou seu compromisso com a integridade e a segurança da comunidade acadêmica e se colocou à disposição para colaborar com a apuração dos fatos.

A UFPEL também declarou que não tolera comportamentos que violem os direitos humanos, especialmente contra grupos em situação de vulnerabilidade, e orientou que denúncias de conduta inadequada sejam encaminhadas à Ouvidoria da instituição.

O que diz a lei sobre importunação sexual

O crime de importunação sexual foi tipificado no Brasil em 2018 e abrange atos libidinosos praticados contra alguém sem consentimento, em espaços públicos ou privados. Diferente do assédio sexual — que exige relação de hierarquia ou autoridade —, a importunação não exige esse vínculo, e a pena pode variar de um a cinco anos de reclusão.

O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Pelotas, que deve ouvir novas testemunhas nos próximos dias para aprofundar as circunstâncias do flagrante.

Fonte: G1

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