No entanto, a comemoração foi rapidamente associada por parte da torcida ao símbolo da Terror Bicolor, principal torcida organizada do Paysandu, maior rival do Leão Azul. Em Belém, onde o clássico Re-Pa extrapola os gramados e está presente em cada rua e conversa, qualquer detalhe pode ganhar uma interpretação carregada de rivalidade.A repercussão do gesto nas redes sociais foi imediata, e o próprio Pedro Rocha precisou se pronunciar. Em um stories publicado nesta terça-feira (22), o atacante explicou o real motivo da comemoração, reforçando que o “T” foi dedicado à esposa e não tinha qualquer relação com a torcida adversária.
Mesmo assim, o episódio escancarou como a paixão pelo futebol, quando atravessada pela lente da rivalidade extrema, pode gerar cobranças desnecessárias e mal-entendidos.Em tempos onde cada movimento dos jogadores é amplamente vigiado por câmeras, celulares e redes sociais, o episódio de Pedro Rocha levanta um debate importante: até que ponto o olhar das arquibancadas pode cobrar explicações para gestos pessoais e inofensivos?Enquanto a torcida azulina celebra mais uma vitória na competição, o atacante segue focado no papel de artilheiro do Leão. Isso porque Pedro Rocha é o artilheiro não apenas do Remo, mas da Série B, com 4 gols em 4 partidas.O próximo compromisso azulino será contra o Criciúma, em Santa Catarina, na sexta-feira (25), válido pela quinta rodada da Segundona. A bola está marcada para rolar às 19h.