Leia Também:
Leo Prates defende permanência do PDT na oposição: “Posição clara”
Deputado sai em defesa a Jerônimo sobre pedidos de empréstimos na Alba
Zé Neto estende bandeira branca e se coloca à disposição a ajudar Feira
Anfitrião do evento, o presidente da ACB, Paulo Cavalcanti, exaltou a instituição, como representante dos empresários baianos.“Mais um evento espetacular. A gente está aqui há 213 anos, bicentenária. Com muita satisfação e orgulho, a gente vê a casa-mãe do associativismo, a primeira casa de associativismo das Américas, tendo essa capacidade de agregar, integrar todas as representações de classe empresariais, nossos representantes do Executivo e do Legislativo, para que a gente possa discutir a aproximação harmoniosa de toda a sociedade brasileira, desse povo que tem a soberania do nosso país, desta nação espetacular. É isso que eu espero de cada encontro desses”, disse Cavalcanti.Vice-presidente de Sustentabilidade da ACB, a empresária Isabela Suarez afirmou ao Portal A TARDE que um evento desse tipo é fundamental para ampliar o diálogo entre os representantes das classes produtivas e aqueles que planejam e executam as políticas públicas.“A importância deste evento se dá por diversas razões. Uma delas é a retomada do protagonismo da Associação Comercial da Bahia, representação de classe que sempre atuou em prol dos interesses empresariais, ao promover o encontro do empresariado com representantes do Poder Público. Afinal de contas, se o objetivo deste evento é tentar melhorar o ambiente de negócios no Brasil, é mais do que necessário que exista essa escuta de ambos os lados”, defendeu a empresária.Também ao Portal A TARDE, Zé Neto falou da importância de retirar o componente “polarização ideológica” de alguns debates públicos, especialmente no tema da economia. Segundo ele, essa é uma questão de Estado e não de governo.“A gente tem a necessidade de perceber que tem temas que não devem estar no elenco ideológico. Tem que sair disso. São temas civilizatórios, necessários aos Estados e não aos governos. Boa parte da temática econômica é tema de Estado. É preciso ter bom senso para sentar e resolver”, argumentou o vice-presidente da FPE.Durante sua explanação, o deputado estadual cobrou que o governo do estado — representado no evento pelo secretário estadual Manoel Vitório, da Fazenda — se manifeste sobre o projeto do Código de Defesa do Contribuinte, pautado pela ACB há pelo menos 10 anos.“Há um anseio muito grande de toda a Assembleia Legislativa pela aprovação do Código de Defesa do Contribuinte, que foi pautado por esta Casa há 10 anos e nós precisamos que o governo se debruce sobre isso, para que nós tenhamos um palco de discussões importantes entre a sociedade civil organizada e o governo do estado da Bahia”, afirmou Salles, para aplausos do público presente.O evento foi encerrado com uma fala do presidente da FPE, Joaquim Passarinho, que exaltou a parceria com Zé Neto e a decisão de escolher a Bahia como o segundo palco para o encontro, depois apenas de São Paulo.“São Paulo é aquela máquina. Mas o segundo está sendo aqui na Bahia. Já tinha conversado com o secretário [Manoel Vitório] uma vez e sei da sua eficiência também. Mas nós temos alguns desafios. A qualidade do gasto público é esse desafio. Nós precisamos de investimento público, não arrecadando mais, mas melhorando o nosso gasto”, concluiu o deputado do PL.