Carpini cobra mais drible e improviso do time: “é algo que ganha jogo”

O empate em 0 a 0 diante do Defensa y Justicia, na Argentina, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana, escancarou um ponto que já preocupa o técnico Thiago Carpini: a dificuldade do Vitória em jogadas individuais que desequilibram a marcação adversária.Na coletiva após o duelo em Buenos Aires, Carpini foi direto ao destacar a carência do time em lances de improviso, drible e criatividade no terço final: “Quando você monta uma segunda fase e joga no campo do adversário, o campo diminui. São 20 atletas jogando em 40 metros. Então você precisa não só da organização coletiva, de jogadas combinadas, mas precisa de algo que hoje ganha jogo: o talento, o drible, o improviso, a capacidade de quebrar uma linha. O improviso, a tomada de decisão, são deles.”, afirmou.

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O discurso do treinador reforça o que já havia sido mencionado após o jogo de estreia no Campeonato Brasileiro, contra o Juventude, quando Carpini lamentou a ausência de Matheuzinho, jogador que, segundo ele, oferece justamente esse diferencial em campo.

O Matheuzinho consegue quebrar linhas, driblar e fazer a equipe jogar

Thiago Carpini – técnico do Vitória

Com dois empates em dois jogos na Sul-Americana, o Vitória ainda busca o primeiro triunfo na competição. O desempenho defensivo foi elogiado, mas a pouca efetividade ofensiva preocupa. Para Carpini, é justamente nesse aspecto — o um contra um, o talento individual — que a equipe precisa crescer para seguir viva tanto no cenário continental quanto no Brasileirão.

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