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Confira a nota na íntegra”A Defesa, em nome do Sr. José Roberto Nascimento dos Santos, “Nanan”, vem a público esclarecer e manifestar-se a respeito das recentes informações acerca da ordem de prisão que recai sobre o referido. Informamos que esta Defesa já formalizou a solicitação de acesso aos autos do processo, com a finalidade de tomar ciência detalhada dos motivos que ensejaram a expedição da ordem de prisão. Acreditamos ser imprescindível a transparência e o direito ao contraditório para que todas as alegações sejam devidamente analisadas.Desde já, manifestamos que não concordamos com a referida prisão, considerando que o Sr. José Roberto “Nanan” já responde em liberdade a Ação Penal vinculada a Operação Falsas Promessas, estando cumprindo integralmente as medidas cautelares impostas pela Justiça.Destacamos que o Sr. “Nanan” tem se comportado de forma diligente e colaborativa com as autoridades competentes, inclusive, sem causar qualquer nebulosidade ao competente Juízo.Ademais, é importante frisar que todas as atividades realizadas pelo Sr. José Roberto “Nanan”, especialmente no que se refere aos sorteios promovidos pela ‘Nanan Premiações’, estão plenamente regulamentadas e de acordo com as exigências legais, com o devido acompanhamento e fiscalização dos órgãos competentes – Autorização LOTEP 0335/2025.Por fim, a Defesa de “Nanan” confia na sua inocência e apresentará toda documentação pertinente, colaborando com o processo e com as autoridades, esperando que o Devido Processo Legal seja respeitado, sem a espetacularização e de maneira justa.”Relembre o casoSegundo as investigações, Nanan é apontado como integrante de uma organização criminosa responsável por lavagem de dinheiro proveniente de rifas ilegais divulgadas nas redes sociais. De acordo com a polícia, os sorteios eram manipulados para favorecer membros do grupo criminoso.Além de Nanan e sua esposa, outros alvos da operação foram seis policiais militares. Ao todo, a Polícia Civil cumpriu 22 mandados de prisão preventiva, 30 de busca e apreensão, além de seis medidas cautelares diversas da prisão. O casal já havia sido detido em 2024 durante a primeira fase da mesma operação.A Polícia Civil aponta que o grupo utilizava empresas de fachada e pessoas interpostas para esconder a origem ilícita dos recursos obtidos com as rifas. A ação teve como objetivo aprofundar o desmantelamento da rede criminosa, que operava com altos valores e ampla visibilidade nas redes sociais.A defesa de José Roberto, o “Nanan”, divulgou nota pública sobre a nova prisão.