Justiça obriga UFBA a nomear professora branca no lugar de negra

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi setenciada a contratar uma professora branca aprovada no concurso de professor substituto de canto lírico, em vez de uma mulher negra já nomeada, classificada pelas cotas raciais.A decisão do juiz Cristiano Miranda de Santana, da 10ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária da Bahia, é de 17 de dezembro de 2024, mas o caso só foi divulgado em nota da instituição neste domingo, 6.

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Em nota, a UFBA disse que discorda “veementemente” e considera o entendimento equivocado. Segundo a instituição, a aplicação da reserva de vagas sobre o conjunto das vagas das áreas do processo seletivo é coerente com a finalidade da política de cotas em concursos públicos. A Universidade recorreu a decisão.Apenas uma vaga foi ofertada no edital e, pelo critério racial, a nomeada foi a cantora negra Irma Ferreira. Juliana Franco Nunes procurou a Justiça para questionar a admissão da cantora.

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