Avô é flagrado ao deixar neto dirigir, abandona adolescente em blitz e foge

Avô (destaque) foi conduzido à Delegacia Regional de Cariacica, após infração flagrada durante Operação Lei Seca

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Reprodução TV Tribuna

Um avô deixou o neto de 16 anos dirigir o carro em que estavam, na noite de quarta-feira, em Cariacica. O que ele não esperava é que, na Avenida Expedito Garcia, o Fiat Palio conduzido pelo menor seria parado em uma Operação Lei Seca.De acordo com informações da Polícia Militar, uma equipe do BPTran deu ordem de parada para um carro em que um menor de idade, inabilitado, foi identificado conduzindo o veículo. O proprietário do veículo, avô do menor, estava no banco do carona.Durante a abordagem, o menor saiu do veículo. O avô do adolescente desobedeceu às ordens dos policiais, passou para o banco do motorista e fugiu acelerando na direção dos militares.Segundo a nota da Polícia Militar, após acompanhamento, o veículo foi interceptado e, diante da resistência ativa do condutor, foi necessário o uso progressivo da força para contê-lo.“Foi constatado que o motorista, de 67 anos, apresentava sinais de alteração da capacidade psicomotora, sendo conduzido à Delegacia Regional de Cariacica. O adolescente foi entregue sob a responsabilidade de um familiar”, informou a PM.Segundo a reportagem da TV Tribuna/Band, assim que o veículo foi abordado pelos policiais, o neto parou e falou que não tinha habilitação. O avô ficou no banco do carona e falou que estava passando mal e não poderia descer do carro. Ele então passou para o banco do motorista, assumiu a direção e fugiu em direção ao Terminal de Campo Grande. Policiais informaram que o avô passou por muitos sinais vermelhos, invadiu calçadas, ignorou sinais luminosos e ordens de parada.O representante no Estado do Observatório Nacional de Segurança Viária, capitão Anthony Moraes Costa, afirma que “além do péssimo exemplo dado ao neto”, o avô acabou expondo o adolescente a diversas situações de risco.“Não só a eles, mas a todas as pessoas que estavam ao redor. Conduzir com a capacidade psicomotora alterada é um dos principais fatores de risco, causadores de sinistros com resultado morte no trânsito”, afirma.Para o capitão Anthony, de nada vão adiantar ações preventivas, ou mesmo repressivas, se o cidadão, que é o principal promotor de sua própria segurança, não colaborar para a construção de um trânsito mais consciente e seguro.

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