Associação do Esporte Clube Bahia lança equipe de vôlei de praia

O Esporte Clube Bahia (Associação) segue em expansão nos esportes olímpicos e lançou sua segunda modalidade. Na manhã desta quarta-feira, 19, o Esquadrão anunciou a sua equipe de vôlei de praia. Antes, o clube azul, vermelho e branco tinha promovido o basquete 3×3.O projeto tricolor tem como técnico e gestor o campeão mundial e olímpico Marco Char e como embaixador o baiano e tricolor Ricardo Santos, ex-atleta e também campeão mundial e olímpico.Em entrevista ao Portal A TARDE, o presidente Emerson Ferreti celebrou a novidade e afirmou que a meta é trazer a torcida tricolor para perto e melhorar a relação com outras modalidades além do futebol.”A nossa missão à frente é dar vida ao Esporte Clube Bahia, que não é o futebol. A gente tem a SAF, tem o Grupo City. Estamos muito felizes com o andamento de tudo, fazemos parte disso tudo também, mas a associação precisa ter vida própria e tem um mundo a ser explorado, que é o mundo das outras modalidades esportivas. E hoje é um dia especial, porque a gente está lançando a sexta modalidade. A segunda modalidade olímpica. Em fevereiro lançamos o Basquete 3×3, hoje é o vôlei de praia que a gente está iniciando, apresentando à imprensa e a torcida tricolor. A gente espera ter sucesso nesse movimento. E que a torcida abrace também nossos atletas, nossas equipes de outras modalidades, assim como faz com o futebol tão lindamente, na Fonte Nova e fora dela”, disse o presidente.”São projetos que a gente tem muito carinho. O futebol é uma modalidade que o Brasil todo joga. Nem é febre, porque febre passa. O futevôlei já veio para ficar. A gente já estreou muito bem na Liga Nacional no passado, está estruturando um projeto amplo aqui em Salvador e vai jogar a Liga novamente este ano. O torcedor vai poder torcer pela nossa equipe novamente”, complementou.Emerson afirmou que um dos objetivos do clube é a revelação de atletas olímpicos nas mais diversas modalidades e dar oportunidades para estes talentos se desenvolverem na Bahia, sem a necessidade de irem para outros estados.”É um trabalho que está no início, inicial ainda, mas a gente detectou isso, um potencial esportivo gigantesco na Bahia, mas que os atletas, os potenciais talentos e atletas que a gente tem, ou precisam sair, porque não tem um clube para se desenvolver aqui. Um clube que forme atletas e possa competir no alto rendimento, ou então morrem na casca, desistem da carreira, porque o esporte amador é realmente muito difícil. Então, a gente quer mudar esse cenário”, pontuou.Emerson Ferretti também salientou como o trabalho de formação de atletas olímpicos promovido pelo Bahia pode mexer também com clubes adversários, os incentivando a investir e transformar o esporte no estado em si.”Uma marca como o Bahia entrando com o trabalho, se tornando um clube referência aqui para esses atletas baianos todos, a gente vai começar a absorver esses talentos que surgem, fazer um trabalho de formação, competir no alto rendimento e aí sim mudar esse cenário que por enquanto, é muito subaproveitado. A gente precisa ter clubes que possam fazer esse trabalho. Acho que a entrada do Bahia também vai motivar outros clubes a investirem mais em modalidades e aí isso vai melhorar as competições estaduais e locais, E acirrar rivalidades para outras modalidades. Eu acho que o objetivo é transformar em um ciclo virtuoso no esporte baiano”, finalizou.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.