Ataque em Salvador: “foi convidada a fumar crack e homem chegou atirando”

Uma manicure de prenome Quésia, de 35 anos, deu entrada do Hospital Geral do Estado (HGE), na Vasco da Gama, na madrugada do domingo, 16, após levar um tiro na coxa esquerda. Ela foi convidada para fumar crack em uma praça na Avenida Aliomar Baleeiro, em Salvador, quando um homem chegou atirando, matando uma pessoa e deixando outros feridos. Uma fonte policial detalhou ao Portal A TARDE contou que Quésia foi baleada, durante um ataque ocorrido, momentos antes, na Praça 28, em São Cristóvão. O agente não soube informar o estado de saúde dela, nem se já teve alta médica.

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Sob anonimato, o policial disse que Quésia contou, em depoimento, que o ataque foi motivado por um acerto de contas por dívida de drogas e que estaria no local usando drogas com um grupo de nove pessoas.”Ela disse que foi convidada para fumar crack e que, quando estava tudo mundo usando a droga, um homem chegou atirando”, explicou o agente. Ainda conforme ele, a mulher disse não conhecer o atirador e revelou que Ana Paula, única vítima fatal, era sua amiga.Na ocasião do fato, informações preliminares davam conta de que quatro pessoas, todas em situação de rua, haviam sido baleadas, sendo que uma dessas, identificada como Ana Paula da Conceição dos Santos, morreu no local. Por meio de nota encaminhada no domingo, a Polícia Civil informou que os três feridos, todos do sexo masculino, foram levados ao HGE. O estado de saúde deles não foi revelado.Diante da revelação de que uma mulher estava entre os sobreviventes, o Portal A TARDE procurou a Polícia Civil mais uma vez, por meio de sua assessoria de comunicação, para saber se havia alguma atualização do caso, mas foi informado que “a ocorrência está em fase de registro”.A reportagem não conseguiu confirmar se Quésia está entre as pessoas feridas contabilizadas pelo órgão ou se trata de uma quinta vítima.O homicídio e as tentativas de homicídios devem ser investigados pela 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

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