Governo do RN confirma pagamento e médicos suspendem paralisação

Os médicos que atuam nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) dos hospitais regionais Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró, e Nelson Inácio dos Santos, em Assú, decidiram suspender a paralisação iniciada na manhã deste sábado 1º devido ao atraso no pagamento salarial por parte do Governo do Estado. A decisão foi tomada após a Secretaria de Saúde do Estado (Sesap/RN) enviar a confirmação da ordem bancária ao banco na tarde de sexta-feira 28, garantindo que a remuneração da categoria seria realizada.

Segundo o Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/RN), a paralisação foi decidida em assembleia realizada na sexta-feira 28 e comunicada antecipadamente ao Governo. O Executivo estadual havia se comprometido a quitar os salários referentes ao mês de setembro até o dia 10 de fevereiro e os de outubro até 28 de fevereiro.

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Na reunião realizada na última quinta-feira 29, os profissionais estabeleceram o prazo até o final do expediente bancário para o envio do comprovante de pagamento por parte da Sesap/RN. Como o pagamento não foi efetuado, o acordo foi considerado descumprido, resultando na paralisação, que teve início às 7h deste sábado.

No entanto, no fim da manhã deste sábado 1º, a Sesap confirmou o envio da ordem bancária para o pagamento dos salários da categoria. Em nota, a Secretaria afirmou: “O Governo do Estado reafirma seu compromisso com a valorização dos profissionais de saúde e a continuidade dos serviços essenciais à população, garantindo o pleno funcionamento das unidades hospitalares.”

Confira a nota

“A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) esclarece que os médicos da UTI do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, suspenderam a paralisação após a confirmação da ordem bancária enviada ao banco na tarde de ontem. Dessa forma, o acordo firmado foi devidamente cumprido.

O Governo do Estado reafirma seu compromisso com a valorização dos profissionais de saúde e a continuidade dos serviços essenciais à população, garantindo o pleno funcionamento das unidades hospitalares.”

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