Esposa entrega o marido, motorista de aplicativo, que estuprou passageira de 19 anos

João Pedro Gomes da Silva

No último sábado, 22 de fevereiro de 2025, por volta das 23h20, uma jovem de 19 anos foi vítima de estupro durante uma corrida de aplicativo no Distrito Federal. A vítima solicitou o serviço pelo aplicativo 99 após sair de uma festa em Samambaia, com destino à sua residência em Ceilândia. O motorista, identificado como João Pedro Gomes da Silva, de 35 anos, desviou da rota prevista e conduziu a passageira para uma área isolada, onde cometeu o crime. ​

Durante o trajeto, a mãe da jovem estranhou o desvio no percurso e tentou entrar em contato com a filha. Embora a jovem tenha atendido inicialmente, a ligação foi encerrada rapidamente. Ao chegar em casa, a vítima apresentava sinais de medo e nervosismo, além de sangramento significativo e chegou a desmaiar. Ela foi levada ao Hospital Regional de Taguatinga para receber atendimento médico adequado.

Após o crime, João Pedro retornou à sua residência. Ao chegar no local, a polícia se deparou com a esposa do agressor e explicou a situação. O agressor ainda tentou se esconder, mas a mulher dele indicou para os policiais onde ele se encontrava.

Em audiência de custódia realizada na segunda-feira, 24 de fevereiro, a Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva, mantendo o acusado detido por tempo indeterminado. A juíza responsável pelo caso destacou a gravidade do delito e o risco que a liberdade do acusado representaria para a ordem pública, especialmente considerando sua profissão, que envolve contato constante com passageiros.

Até o momento, não foram divulgadas informações detalhadas sobre o estado de saúde atual da vítima. Sabe-se que ela recebeu atendimento médico devido aos ferimentos sofridos durante o ataque. As investigações continuam sob a responsabilidade da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que busca reunir mais evidências e testemunhos para fortalecer o processo contra o agressor.

Jogador de futebol amador

João Pedro Gomes da Silva mantinha perfil nas redes sociais com mais de 11 mil seguidores. Nele, o morador de Alexânia, no Entorno do DF, publicava fotos e vídeos de sua rotina de jogador de futebol amador. Também postava momentos de lazer com o filho e trabalhando em uma loja de grife, em um outlet.

Adepto de esportes, ele integrava um time de futebol e publicava imagens dos jogos e troféus conquistados pela equipe. O mesmo ocorria em viagens e passeios com o filho. Vaidoso, o motorista, que deverá descer para o complexo penitenciário da Papuda, também gostava de posar com as roupas de grife vendidas pela loja onde havia trabalhado.

Ele ainda costumar ostentar nas redes sociais suas diversas tatuagens. Uma delas diz: “O Senhor é o meu pastor, e nada me faltará”.

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